23 de dezembro de 2009

O MEDO


Acredito que a maioria das pessoas sentem medo, mesmo aquele medos difusos que não sabemos de onde vêm e porque o sentimos.  Hoje, já estou liberta da maioria dos meus medo, especialmente do medo da morte. Libertei-me deste após meus estudos acerda da doutrina espírita, deixada codificada por Allan Kardec.  Colhi o artigo abaixo em um site espiritualista, gostei da sua mensagem e o trago para  quem se interessa pelo assunto. Tenham todos um feliz Natal!
"Por que temos medo? Todos os medos tem a mesma origem, sempre. O medo da morte. A morte é a causa final de todos nossos medos, sejam eles quais forem, alguma relação com a morte, por menos explicita que ela possa parecer.
O ser humano não está preparado para o momento da morte. Por mais que sejam religiosas, ou não, a morte ainda causa desconfiança.
Se a pessoa é religiosa, é ensinada desde cedo que a morte é um processo que busca algo maior, seja ela a evolução espiritual, a queima de um Karma, o conforto nos braços do Criador, o retorno à Mãe Primordial, e outras visões. No entanto o momento final amedronta a todos.
Se a pessoa não crê em nada, a morte é o fim, nada existe após ela.
Primeiro, por mais que se digam o contrário, somos todos muito apegados ao mundo material, não queremos nos desvencilhar das coisas que nos são caras, pessoas, bens, e nosso corpo físico que tanto bem nos traz.
Segundo, pois temos temor do que não conhecemos. Após a morte não sabemos o que nos espera, não se sabe como é o outro lado, como as pessoas são recebias, e o que as espera durante a eternidade. Também não se sabe o que é passar o resto da eternidade no nada se não se espera por nada.
O nada é vazio, assim como nosso conhecimento sobre a morte. Bem como nosso fascínio sobre ela. Sempre queremos descobrir o que não conhecemos. A curiosidade move o mundo, assim chegamos a tudo que nos rodeia no mundo contemporâneo. Porém não é possível saber de tudo, e a morte continua encoberta pelo véu do mistério. A única coisa que sabemos é que ela chegará, e de seus braços nunca poderemos escapar. É o fim de todos. O fim...

Autor: Felipe Cândido.

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