31 de outubro de 2009

A CONQUISTA DE SI MESMO









Ouvir a alma é aprender a discernir entre sentimentos e o conjunto variado de manifestações íntimas do ser, sedimentadas na longa trajetória evolutiva, tais como instintos, tendências, hábitos, complexos, traumas, crenças, desejos, interesses e emoções.





Escutar a alma é aprender a discernir o que queremos da vida, nossa intenção-básica. A intenção do Espírito é a força que impulsiona o progresso através do leque dos sentimentos. A intenção genuína da alma reflete na experiência da afetividade humana, construindo a vastidão das vivências do coração - a metamorfose da sensibilidade.





A conquista de si mesmo consiste em saber interpretar com fidelidade o que buscamos no ato de existir, a intenção magnânima que brota das profundezas da alma em profusão de sentimentos.





Os discípulos sinceros do Espiritismo reflitam na importância do auto-amor como condição indispensável ao bom aproveitamento da reencarnação. Estar em paz consigo é recurso elementar na boa aplicação dos Talentos Divinos a nós confiados.





Amar-se não significa laborar por privilégios vantagens pessoais, mas o modo como convivemos conosco. Resume-se, basicamente, na forma como tratamos a nós próprios. A relação que estabelecemos com nosso mundo íntimo. Sobretudo, o respeito que exercemos àquilo que sentimos. A auto-estima surge quando temos atitude cristã com nossos sentimentos.





O amor a si não se confunde com o egoísmo, porque quem tem atitude amorosa consigo está centrado no self*. Deslocou o foco de seus sentimentos para a fonte de sabedoria e elevação, criando ressonância com o ritmo de Deus. Amar-se é ir ao encontro do Si Mesmo como denominava Jung.



Self: É o arquétipo da totalidade, isto é, tendência existente no inconsciente de todo o ser humano à busca do máximo de si mesmo e ao encontro com Deus. É o centro organizador da psiquê. É o centro do aparelho psíquico, englobando o consciente e o inconsciente.





Livro: Escutando sentimentos – Ermance Dufaux





29 de outubro de 2009

O perfeito caminho de Deus



Tem dias que trocaríamos facilmente por um outro, que preferiríamos talvez que não existissem. Isso por que suportamos mal os ventos contrários. Mas Deus fez esse dia e os outros, os que passaram e os que virão ainda e chegamos onde chegamos por que nas dificuldades encontramos forças para superar e continuar o caminho.
Não adianta querer passar por atalhos, evitar o que de inevitável nos espera, o que testa nossa paciência, resistência e mesmo nosso amor. Os caminhos que tivermos que atravessar, atravessaremos e devemos fazê-lo de cabeça erguida e olhos postos no horizonte.
Quando Deus nos criou, traçou nossos planos, idealizou nossa vida e projetou nossos sonhos. A nossa liberdade de escolha, essa pela qual lutamos com tanto orgulho, nos leva a outros campos, outras paisagens, nem sempre as que nos são favoráveis.
Mas o amor de Deus nos busca e às vezes de maneira que não esperamos. As tempestades chegam, os barcos balançam, as folhas caem e não podemos impedir as lágrimas.
Todo amor tem atrás de si uma grande história e o amor de Deus tem atrás de si a história de todo o universo.
Aceitar os caminhos e as voltas da vida com o coração aberto, ainda que ferido, é oferecer a Deus a oportunidade para trazer-nos para junto d'Ele.
Os caminhos de Deus são perfeitos. Os atalhos que escolhemos é que são sinuosos. Mas se nos voltamos para Ele, temos a promessa de campos floridos, vida serena e lindos amanheceres.

Autora: Letícia Thompson 


28 de outubro de 2009

AS MARCAS DA ALMA


O Espiritismo ensina, e a razão confirma, que cada um é um Espírito imortal, com inúmeras reencarnações, cujo princípio - simples e ignorante - foi o mesmo, mas que, a partir dali, as experiências, as escolhas e, principalmente, a vontade, denotam o caminho de cada ser, produzindo a sua própria individualidade.
Esta individualidade, a identidade do Espírito, indica as marcas da Alma de cada ser, as aquisições morais, as imperfeições a serem trabalhadas, as conquistas intelectuais, a formação do caráter. André Luiz¹ usa o termo tempo de evolução para caracterizar aquilo que a vida já lhe deu e, tempo de esforço pessoal na construção do destino, aquilo que ele próprio já deu à vida, constituindo, assim, o patrimônio do Espírito.
Semelhante ao corpo, que possui as digitais e outras marcas que o identificam, a Alma apresenta seus matizes que implicam na singularidade de cada pessoa - a assinatura espiritual - que demonstra a importância de cada indivíduo perante Deus, o próximo e a vida.
Identificar-se com sua autobiografia, vivendo a própria história, é compromisso assumido na espiritualidade, antes do retorno à matéria, esquecido por alguns que procuram viver a história (sonhos) do outro, vivendo por imitação, olvidando a importância de que, na orquestra da vida, todos os instrumentos devem ser bem executados e o seu comprometimento é especializar-se no seu instrumento, ou seja, cumprir a sua missão, o que não impede o indivíduo de buscar exemplos positivos no objetivo de estimular sua trajetória.
Acreditar nas suas potencialidades, nos seus projetos mais nobres depende de um rigoroso autoconhecimento. Quando alguém busca ser íntimo de si mesmo, procura conhecer a própria singularidade; quando se é íntimo do outro, esta singularidade é compartilhada.
Viver em profundidade as marcas da alma, ser você mesmo em todas as esferas da vida é o caminho para a renovação moral imprescindível. Perante os desafios da vida, assumir com responsabilidade, não superficializando os enfrentamentos ou fugindo das dificuldades - atitudes que demonstram imaturidade espiritual.
Assim como se traz as marcas da alma (resultados das experiências reencarnatórias), durante a existência terrena, adquirem-se novas marcas na alma que passarão a fazer parte da bagagem espiritual.
Não se passa por ninguém, nem ninguém passa pelo outro sem deixar sua marca. Algumas são mais profundas, outras mais sutis, mas, de qualquer forma, ninguém fica imperceptível na história do outro. Assim vai se construindo a individualidade espiritual: adquirindo valores, resgatando débitos, evoluindo.
Tomar consciência disso induz o indivíduo a reconhecer que o outro também é possuidor de suas próprias marcas, com erros e acertos, virtudes e defeitos, o que o leva a ter uma postura mais tolerante e compreensiva, menos exigente e mais amorosa.
Assim, frente às escolhas que se tem que fazer, haverá uma acentuada transformação, pois a vida, sendo um processo de aprendizado contínuo, dificilmente serão tomadas decisões que possam prejudicar ao próximo ou a si mesmo, deixando no mundo as melhores marcas possíveis.

Luis Roberto Scholl

Fonte: XAVIER, Francisco; VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 23 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. p.25

27 de outubro de 2009

MEDIUNIDADE NÃO É PROFISSÃO!


A par da questão moral, apresenta-se uma consideração efetiva não menos importante, que entende com a natureza mesma da faculdade. A mediunidade séria não pode ser e não o será nunca uma profissão, não só porque se desacreditaria moralmente, identificada para logo com a dos ledores da boa-sorte, como também porque um obstáculo a isso se opõe.
É que se trata de uma faculdade essencialmente móvel, fugidia e mutável, com cuja perenidade, pois, ninguém pode contar. Constituiria, portanto, para o explorador, uma fonte absolutamente incerta de receitas, de natureza a poder faltar-lhe no momento exato em que mais necessária lhe fosse.
Coisa diversa é o talento adquirido pelo estudo, pelo trabalho e que, por essa razão mesma, representa uma propriedade da qual naturalmente lícito é, ao seu possuidor, tirar partido. A mediunidade, porém, não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. Pode subsistir a aptidão, mas o seu exercício se anula.
Daí vem não haver no mundo um único médium capaz de garantir a obtenção de qualquer fenômeno espírita em dado instante. Explorar alguém a mediunidade é, conseguintemente, dispor de uma coisa da qual não é realmente dono. Afirmar o contrário é enganar a quem paga.
Há mais: não é de si próprio que o explorador dispõe; é do concurso dos Espíritos, das almas dos mortos, que ele põe a preço de moeda. Essa idéia causa instintiva repugnância.
Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, pela credulidade e pela superstição que motivou a proibição de Moisés.
O moderno Espiritismo, compreendendo o lado sério da questão, pelo descrédito a que lançou essa exploração, elevou a mediunidade à categoria de missão. (Veja-se: O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXVIII. — O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. XI.)
A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais absoluto é a mediunidade curadora. O médico dá o fruto de seus estudos, feitos, muita vez, à custa de sacrifícios penosos. O magnetizador dá o seu próprio fluido, por vezes até a sua saúde.
Podem pôr-lhes preço. O médium curador transmite o fluido salutar dos bons Espíritos; não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os apóstolos, ainda que pobres, nada cobravam pelas curas que operavam.
Procure, pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVI, itens 9 e 10.

DEFICIÊNCIAS

Já andei por tantos caminhos e já vivi tantas coisas, que hoje vejo que o preconceito e discriminação estão em cada um de nós, e cabe a nós quebrá-los para que possamos viver numa sociedade mais justa e humana.
Hoje posso afirmar que:
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E "Miserável" somos todos que não conseguimos falar com Deus.

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Renata Vilela. http://www.floramarela.com.br/


19 de outubro de 2009

A LEI DO EQUILÍBRIO


Podemos aceitar a idéia de que temos poder de causar mudanças de acordo com a nossa vontade. Muitas pessoas deixam que esse processo de metamorfose os leve aonde desejar e não observam que a maioria das transformações de sua vida ocorreram através dos anos. 
Assumindo controle sobre nosso processo de mudança, iniciamos a auto-descoberta e transformação, objetivando trabalhar em nossa vida como ela é agora - esqueça o que você poderia ter sido, o que conta é o que deseja ser.
Vamos usar a intenção e o desejo para mudar nossas vidas. 
Nossos atos devem ser conscientes, intencionais e completos. Impulsos não contam, atos contam. Seja persistente, acreditando que não vai falhar em nada.
A Lei do Equilíbrio diz, muito simplesmente, que se você deseja viver bem, precisa manter todos os aspectos de seu universo em equilíbrio. 
Não vamos melhorar o mundo enviando energia ao acaso com apenas uma vaga meta de curar, mas sim ajudando pessoas a mudarem suas percepções, corações e mentes com a idéia de que podemos ser todos especiais e únicos - e isso dá certo!
Precisamos fazer com que as pessoas compreendam que o poder real é o "poder com", não o "poder sobre" os outros; para que a humanidade entenda que a Terra não é nossa, nós somos da Terra. Iniciamos esse processo mudando a nós mesmos. Nós damos o exemplo. 
Essa é uma viagem de auto-descoberta que se inicia. Isso tem a ver com a própria libertação de limitações, para que se possa ser verdadeiramente criativo e eficiente na vida.
O aspecto mais importante da percepção da realidade é uma auto-avaliação honesta. Cada pessoa tem qualidades e talentos naturais, assim como falhas e limitações. Para cada ponto forte, existe um ponto fraco. Reconhecendo a totalidade dessas características podemos colocá-las em uso do modo mais apropriado.
Responsabilidade é uma necessidade absoluta... um atributo sagrado que lhe permite aprender com seus erros.
Muitas religiões usam a culpa para dominar o povo. Seus seguidores são levados a se sentir indignos e aprendem que o fracasso é uma qualidade humana inevitável. O conceito dualístico do "pecado original" é muito usado para tal propósito. 
Os seguidores aprendem que a única maneira de se salvar é confessar constantemente suas faltas, o que lhes trará redenção.
Compreendemos que todos nós temos características individuais, que em diferentes circunstâncias podem se transformar em ganhos ou perdas... se erramos, aprendemos!
Praticando a honestidade, tanto consigo mesmo como com os que o cercam, eliminamos a culpa e vivemos destemidamente.
Não devemos fazer coisas porque sempre foram feitas de tal forma, temos que agir de um modo particular, porque este modo traz resultados. 
Se a forma tradicional não funciona, temos que enxergar alternativas. Devemos ser inovadores, objetivos e criativos: a vitória não é repetitiva, mas adapta sua forma indefinidamente.
Sendo honestos, seremos eficientes, porque isto nos tornará objetivos. Isso nos permitirá buscar as coisas que funcionam e descartar as que não funcionam. As coisas que funcionam para você podem ser diferentes das que funcionam para mim, mas é assim que deve ser. Somos indivíduos, não clones.

(Bibliografia: O Guerreiro Wicca - Cuhulain, Kerr , Editora Madras)

BY POLONIUS. Causas e Efeitos blog


14 de outubro de 2009

Os mistérios da mente humana


Objetos atravessando paredes. Pessoas levitando no ar. Fogo espontâneo. Tudo isso é possível? A parapsicologia diz que sim. O Ciência & Saúde desta semana tenta desvendar os mistérios e poderes da nossa mente. Afinal, do que somos capazes?
Com toda certeza você já ouviu falar que a nossa mente pode tudo. Desde curar o próprio corpo a partir do pensamento positivo a fazer coisas que parecem ser impossíveis, como mover objetos usando apenas a força da mente. Mas será que tudo isso realmente acontece? O assunto ainda é muito polêmico e há pouca comprovação científica a respeito.
No entanto, especialistas na parapsicologia e em outras áreas afins afirmam enfaticamente que nossa mente é extremamente poderosa. O problema, segundo eles, é que nos importamos demais com o consciente e não prestamos atenção em tudo que o subconsciente é capaz.
A parapsicologia se dedica a estudar os fenômenos misteriosos, à primeira vista inexplicáveis, mas que estão relacionadas com o ser humano. O padre Oscar González Quevedo, fundador e diretor do Centro Latino Americano de Parapsicologia, explica que a mente é maravilhosa, mas não aproveitamos tudo que ela tem a oferecer.
“Se a humanidade tivesse colaborado o mínimo com o plano de Deus, dominaríamos tudo, saberíamos tudo, não esqueceríamos nada, nem passado, nem presente e nem futuro. Até mesmo em uma margem de dois séculos até a quinta geração antes de nós”, afirma padre Quevedo.
José Bonezzi, presidente do Instituto de Parapsicologia de Joinville, destaca que o homem é um ser transcendental e capaz de transmutar energia. “Não há nenhum milagre, o que há é o aproveitamento da própria capacidade de concentrar sua fé na competência para realizar algo. Na verdade, o método utilizado para isso pouco importa. Um místico que busca o poder de cura através da meditação é um exemplo dessa possibilidade”.
Para o padre Lauro Trevisan, formado em filosofia e especialista em Psicologia, nós somos o que pensamos. É por isso que ele destaca a importância da auto-ajuda, do pensamento positivo e da meditação para uma vida mais feliz.
“O mundo que criamos na mente, por meio do pensamento, das crenças, da filosofia de vida, dos conceitos, é o mundo que se expressa na nossa vida. É por isso que existe o conselho de que as pessoas tenham pensamentos positivos. Nós colhemos o que semeamos na mente”, explica.
A meditação, segundo ele, é a forma prática de aprofundar o pensamento. “Pela meditação se chega ao nível mental alfa, em que o cérebro baixa a pulsação e, nesse estágio, aumenta o campo da inteligência, da memória, da lucidez, da criatividade e do poder. A mente consciente cria, o subconsciente executa”.
Ved Arora, diretora do espaço Instituto Indiano de Ioga Vivekananda, explica que, normalmente, usamos apenas 10% da capacidade da nossa mente. “Quanto mais ficamos relaxados, a força da mente vai se expandindo”. No entanto, conforme José Bonezzi, usamos, sim, toda a nossa capacidade mental.
“O que acontece é que a mente consciente ocuparia aproximadamente 10% do cérebro, enquanto o inconsciente ocuparia o restante”. Mas nem tudo é tão simples assim. João Ilo Coelho Barbosa, professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), destaca que a meditação ajuda, principalmente no relaxamento e na concentração. “Estudos que mostram isso”.
Quanto ao restante das teorias sobre parapsicologia e afins, ele é enfático: “não há evidências científicas. O cérebro é um evento físico. Quando eu falo de mente, onde está ela? Como se observa? É conceito, um nome que a gente dá”. Nas próximas páginas, o Ciência & Saúde mostra os dois lados da moeda e tenta desvendar os mistérios que estão por trás da nossa mente.

Fonte: O Povo Online


8 de outubro de 2009

NO DESPERTAR DA ESPIRITUALIDADE

O que é ser espiritual, em sua opinião? Independente das qualidades que possa enumerar, todas terão necessariamente como base o amor. O amor faz com que se olhe o mundo, a si e aos outros, de maneira compreensiva. Mas é a sabedoria agindo junto ao amor, que nos dará a medida justa das ações. Amor e sabedoria precisam estar juntos para que nossas ações não prejudiquem nossos semelhantes. E infelizmente, sem sabedoria, somos sim, capazes de errar por amor.
Uma pessoa que ama a tudo e todos em igual medida ou que ao menos não coloca nada nem ninguém de fora de seu amor, embora possa ter certas preferências e simpatias especiais ainda é um ser espiritual. E chega o momento em que essa pessoa começa a ter o impulso natural de fazer o bem e espalhar seu amor aos que ainda não conseguem se amar o suficiente para serem felizes.
Esse é o despertar para sua missão de vida! Esse despertar é o chamado de sua alma, para que busque seu caminho de realização missionária! Dizemos que são almas missionários as almas que vem à Terra para serem um foco de luz e amor ao planeta e aos seres humanos, mesmo que ninguém sequer perceba que essa pessoa seja um missionário. Um missionário de luz precisa antes de tudo, trabalhar sua energia e amor, sua personalidade e sua vida, seus relacionamentos, seus pensamentos, para que seja sempre um canal de expressão da luz à Terra.
Um missionário faz coisas simples e cotidianas, como sempre ter pensamentos de luz, tratar com carinho e respeito a todos os que encontra, e coisas assim. Nada necessariamente enorme como a missão de Ghandi ou a de Jesus. Porém, missões individuais de vital importância para a luz atingir esse planetinha tão sofrido que passa por um momento decisivo.
Imagine o quanto é importante que tenham milhares de missionários da luz vivendo suas vidas cotidianas com amor e respeito a todos e ao planeta, e que juntos, abrem um imenso corredor de luz cósmica através de suas vibrações, aumentando a vibração do próprio planeta!
Imagine como será o planeta, quando a maioria de nós tiver essa consciência e propagar esse efeito amoroso a cada um que tocar! Imagine quando a maioria de nós tiver tanto amor e respeito ao planeta, que poderá ser revertido qualquer efeito negativo que nossa própria ignorância e egoísmo causou!
Não pense jamais que você é um só e que não adianta fazer um esforço para reciclar seu lixo, tratar os outros com amor, fechar a torneira quando escova os dentes, catar um papel na rua e outras coisinhas simples e possíveis a cada um de nós!
Se você pensar que está sozinho, nunca poderá ver tantos outros que iniciaram pensando como você, mas que resolveram fazer sua parte mesmo assim, apenas para que pudessem dormir em paz, ao menos com suas próprias consciências!
Esse nosso planetinha precisa realmente de muitos que despertem e o ajudem a passar por esse momento critico!
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Autora: Vera Calvet

7 de outubro de 2009

QUAL É A MELHOR RELIGIÃO?





6 de outubro de 2009

A mediunidade dos sensitivos.

Para entender o mundo dos chamados sensitivos, ou seja, de pessoas que têm dons especiais, como inspiração, intuição, premonição, vidência, clarividência, entre outros, a psicóloga Célia Carvalho de Moraes defendeu, na Universidade de Brasília, uma tese de mestrado intitulada ''Fenômenos Religiosos Espirituais''. A conclusão dela foi polêmica:
''Os sensitivos não são loucos. Eles sentem realmente tudo aquilo que falam e dependem muito das pessoas que estão ao seu redor para se auto-afirmarem'', diz a psicóloga. Segundo Célia, a tese revelou que, ainda hoje, há muitos sensitivos internados em hospitais psiquiátricos como loucos, escravizados em remédios, porque não tiveram o apoio da família. Como exemplo, ela cita o caso de dois rapazes que participaram da pesquisa.
''Por coincidência, os dois têm o mesmo nome, idade e viam coisas semelhantes: muitas luzes e um senhor dentro delas. O pai de um deles é espírita. Ele compreendeu as visões do filho e o levou a um centro espírita para aprender a controlar a mediunidade. O pai do outro é militar e encaminhou o filho a um psiquiatra. Hoje, o que foi acolhido pela família está bem. Mas o outro acabou sendo aposentado por invalidez e está preso em remédios'', comenta.
A psicóloga explica que, para fazer a pesquisa, colocou anúncios em vários jornais à procura de pessoas que tivessem dons sobrenaturais. Segundo ela, 80 pessoas responderam ao anúncio. Destas, 49 passaram por entrevistas e apenas 26 acabaram selecionadas.
Uma das sensitivas que mais chamou a atenção é a vidente Rosa Maria, pessoa bastante conhecida em Brasília que sofreu muito porque não teve apoio quando começou a manifestar os primeiros sinais de mediunidade, ainda na infância.
''A Rosa me disse que estava feliz porque entendi a loucura dela e que, por causa disso, agora poderia ajudar loucos como ela.''
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Autor: Cláudio Marques
27.9.2009