31 de janeiro de 2010

CONVERSANDO SOBRE VIDAS PASSADAS



Como espiritualista, interessam-se muito as reflexões sobre vidas passadas e sobre reencarnação, por considerar de suma importância esses dois aspectos das nossas várias vidas anteriores à nossa presente passagem pela terra, principalmente pelas luzes que podem trazer ao nosso entendimento acerca das nossas vicissitudes e venturas no convívio com os nossos semelhantes.
O texto de Marcial Sallavery, que selecionei para refletir sobre esses temas, é excelente e muito esclarecedor, notadamente para quem se vê confrontado com problemas de relacionamento difíceis de compreender e explicar.
Para podermos falar em vidas passadas, devemos encarar com seriedade a teoria espírita que fala sobre "Reencarnação". Sempre que formos abordar temas sobre coisas espirituais, devemos despir-nos de quaisquer eventuais preconceitos sobre questões religiosas, apenas procurando analisar o texto em si, lendo-o e meditando sobre o assunto.
Algo que pode confirmar a teoria da reencarnação são as chamadas "crianças-prodígio", ou seja, crianças que apesar da tenra idade exibem talentos bem acima do normal, mas quando se tornam adultos, não mostram a mesma evolução, ficando praticamente estagnadas no estágio de criança-prodígio.
A reencarnação explica o fato, informando tratar-se de um espírito que reencarnou rapidamente, entrando adulto no corpo do recém nascido. A explicação satisfaz e até mesmo justifica-se, pois a ciência não conseguiu ainda explicar o porque de certas crianças serem bem mais evoluídas durante a infância, e depois serem adultos normais, dentro da média de sua evolução normal. Outro ponto que merece uma análise mais profunda, é aquele que fala sobre "resgate de vidas passadas". O que poderia ser esse resgate, e como explica-lo?
Desde que o mundo é mundo, sempre alguém provocou danos físicos ou morais a alguém, muitas vezes causando grandes sofrimentos, e até mesmo a morte. Como ficou essa dívida pendente, ela apenas poderá ser resgatada em novos encontros entre esses espíritos em vidas futuras, claro que vestindo corpos diferentes.
Podemos justificar esse fato, lembrando que durante nossa vida temos freqüentes encontros e desencontros, com pessoas que, ou nos atraem de uma maneira inexplicável, provocando uma certa aura de simpatia, ou nos repelem, despertando-nos antipatia gratuita. Como explicar tais sentimentos por pessoas que muitas vezes, acabamos de conhecer? Ou sequer conhecemos?
No caso da Internet, muitas vezes alguém nos desperta profunda amizade, sem que saibamos o porque, da mesma maneira que apenas lendo algo escrito, sentimos antipatia por outras. Podemos encontrar justificativas em fatos ocorridos em vidas anteriores, e os espíritos se entendem, ou não, sem maiores justificativas. Gosto de fulano, não gosto de sicrano... Por que será?
Assim é o amor. Não existem razões plausíveis para o fato de amarmos determinadas pessoas, ou de detestarmos outras. Existem casos de pessoas de temperamentos totalmente antagônicos, que teoricamente sequer poderiam estar perto, e que se amam, unem-se, e vivem uma vida inteira de plena felicidade, apenas aceitando o sentimento que vem lá de dentro, e que é mais forte do que a própria vida em si. São experiências trazidas de vidas anteriores, e que precisam ser complementadas ou resgatadas nesta passagem.
Assim como a aversão gratuita que sentimos por alguém, quando até dizemos que "nossos espíritos não batem", poderá ser algo vindo de uma vida passada. Algum mal feito, e que provoca esse sentimento de defesa, pois o débito ainda está latente. E muitas vezes o outro lado insiste na amizade, procura por todas as maneiras agradar, sendo sempre repelido. É a tentativa de um pedido de desculpas, que nosso espírito ainda recusa.
Durante toda a vida soubemos de casos de pais e filhos que se amam muito, o que seria normal. Mas também sabemos de ódios totalmente inexplicáveis dentro de uma família, causando sua desagregação total. A única explicação plausível é aquela que vem de um lugar do passado.
O tema "vidas passadas" deve ser analisado com total isenção de ânimo, para que se possa chegar a um julgamento correto, mas os fatos em si já dizem alguma coisa em favor do assunto. São coisas que normalmente se atribuem a "coincidências", ou ao famoso "não sei porque", e que podem perfeitamente encontrar explicação no plano espiritual.

Vidas passadas, portanto, é algo para ser muito bem estudado.
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Autor: Marcial Salaverry

27 de janeiro de 2010

“ISSO TAMBÉM PASSA”.


Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurada aos pés da cama de seu mestre: “ISSO TAMBÉM PASSA”, e com a curiosidade inerente de cada ser humano resolveu perguntar: Mestre, o que significa essa frase em cima de sua cama dizendo: “ISSO TAMBÉM PASSA”? 
E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não tão boas assim, mas tudo significa aprendizado. Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé. 
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que … “ISSO TAMBÉM PASSA”, e para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois “ISSO TAMBÉM PASSA”.
Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias, praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.
É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso ainda sofre, é saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão.
Deste modo meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que … “ISSO TAMBÉM PASSA”. 
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Autora: Rita. Postado no blog http://refletiresentirblogspot.com


25 de janeiro de 2010

A deslealdade


Gostei muito do texto que selecionei para postar hoje. A sua autora discorre muito bem acerca da lealdade entre as pessoas. Acredito que este seja um ótimo tema  para a nossa reflexão e aplicação em nossas vidas.
"Tenho pensado muito no valor da lealdade, um princípio elementar incrustado na minha personalidade, por obra de meus pais que a moldaram assim. Dou lealdade e cobro lealdade e não acredito na firmeza de nenhum relacionamento, de qualquer natureza, conjugal, sentimental, amoroso ou profissional, sem lealdade.
Se não há lealdade entre as pessoas, não há sinceridade e o relacionamento se assenta em castelo de areia. Falta solidez, falta franqueza, falta o cruzar de olhares que não piscam, nem se desviam, porque nada temem. Falta a pureza de alma, o coração aberto, a consciência tranquila.
Quando alguém não é leal em um relacionamento, tudo é irreal, falso. A alma não se expõem, o coração não se abre, a consciência não se tranquiliza e tudo o mais não passa de um mundo de mentiras, com valores falsos que induzem ao erro.
A deslealdade é perniciosa, destrutiva, repugnante e só a pratica quem não conhece o valor do outro lado, a importância da sinceridade, da verdade, desses sentimentos fortes que estabelecem relações duradouras, que são positivas, que são para o alto e não baixo, que constróem e não destróem, que fazem o bem e não o mal.
Deslealdade é fingimento, é dissimulação, é o cultivo de valores menores, é negar a quem a exerce o direito de viver em paz, pois, não creio que conheça a paz, quem mente, quem esconde, quem omite, quem engana, já que todos esses factores são negativos, destrutivos e induzem a erros a vítima da deslealdade.
O homem desleal só está preocupado consigo mesmo, quer tirar proveito ou desfrutar de alguma vantagem, ou ainda se poupar de qualquer envolvimento em situações que a verdade produz. É cômodo alhear-se, mentir, ocultar, mas é bom? Não creio que seja bom nem para quem assim age.
Só a verdade, ainda que dura e cruel, constrói, e nós temos o dever de praticá-la, custe o que custar, para o bem do nosso próximo e também para nós mesmos. Ninguém gosta de ser salvo de deslealdade. Logo, uma viagem ao nosso interior vai mostrar que não devemos oferecer aos outros o que não queremos que nos ofereçam.

Autora:  Roxy - janeiro 20, 2006

18 de janeiro de 2010

"É preciso também que haja silêncio dentro da alma".


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro:

"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.
(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
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Autor: Rubem Alves

12 de janeiro de 2010

Nada é tão Importante quanto o que nos faz refletir!



Vou começar falando sobre algumas reflexões que andei fazendo esses dias. Fui praticamente "atropelada" por alguns assuntos que muito me chamaram a atenção. Incrivelmente, estava vivendo dias de bastante introspecção, revendo alguns conceitos e verdades que amealhei até o presente. De repente, deparo-me com uma avalanche de informações acerca de temas místicos, científicos, astrológicos, ufológicos, etc, etc, tudo misturado e interligado, que me fizeram intensificar meu processo, já antes em andamento, de buscar minhas verdades.
O importante não é o que está escrito, em tantos blogs, sites e até revistas(um verdadeiro cochicho virtual). Importante é o que está nas entrelinhas, que é o que nos leva a refletir sobre um significado maior, que possa estar por trás de tudo. Não pretendo entrar em méritos, nem repartir minhas conclusões, em respeito à caminhada de cada um, porém, o que é certo, é que estamos realmente vivendo tempos de abertura de consciência, o que, acho, em alguns acontece de maneira consciente e, em outros, de forma inconsciente.
"Buda ensinou que até mesmo a felicidade pessoal é dukka – uma palavra da língua páli que significa “sofrimento” ou “insatisfação”. Ela é inseparável do seu oposto. Significa que a felicidade e a infelicidade são, na verdade, uma coisa só. Somente a ilusão do tempo as separa. Isso não significa uma negatividade.  É simplesmente reconhecer a natureza das coisas, para não viver atrás de uma ilusão pelo resto da vida. Nem quer dizer que você não deva mais apreciar os objetos e as circunstâncias agradáveis e bonitas. Porém, usá-los para procurar aquilo que não podem dar – uma identidade, um sentido de permanência e satisfação – é uma receita para a frustração e o sofrimento.
Toda a indústria da propaganda e a sociedade de consumo entrariam em colapso se as pessoas se tornassem iluminadas e deixassem de tentar encontrar as suas identidades através dos objetos. Quanto mais usarmos esse caminho para encontrar a felicidade, mais estaremos nos iludindo. Nada lá fora vai conseguir nos trazer satisfação, exceto por um tempo e de modo superficial. Mas talvez você precise passar por muitas decepções antes de perceber a verdade.
Os objetos e as circunstâncias podem lhe dar prazer, mas também vão lhe trazer sofrimento. Eles podem lhe dar prazer, mas não trazer alegria. A alegria não tem uma causa e brota dentro de nós como a alegria do Ser. É uma parte essencial do estado de paz interior, conhecido como a paz de Deus. É o nosso estado natural, não algo por que tenhamos de lutar para conseguir.
As pessoas, em geral, não percebem que a “salvação” não está em nada do que façam, possuam ou consigam. Aquelas que percebem ficam, muitas vezes, enfastiadas do mundo e deprimidas. Se nada pode lhes dar um verdadeiro prazer, será que resta alguma coisa por que se empenhar? Com que objetivo? O profeta do Velho Testamento deve ter chegado a essa conclusão quando escreveu: “Tenho visto tudo o que se faz debaixo do sol e eis que tudo é vaidade e uma luta contra o vento”. Quando você chega a esse ponto, está a um passo do desespero e um passo mais longe da iluminação.
Uma vez um monge budista me disse: “Tudo o que aprendi nos vinte anos em que sou monge pode ser resumido em uma frase: Tudo o que surge, desaparece. Isso eu sei”. O que ele quis dizer foi o seguinte: aprendi a não oferecer qualquer resistência ao que é; aprendi a permitir que o momento presente aconteça e a aceitar a natureza impermanente de todas as coisas e circunstâncias. Foi assim que encontrei a paz.
Não oferecer resistência à vida é estar em estado de graça, de descanso e de luz. Nesse estado, nada depende de as coisas serem boas ou ruins. É quase paradoxal, mas, como já não existe mais uma dependência interior quanto à forma, as circunstâncias gerais da sua vida, as formas externas, tendem a melhorar consideravelmente.
As coisas, as pessoas ou as circunstâncias que você desejava para a sua felicidade vêm agora até você sem qualquer esforço, e você está livre para apreciá-las enquanto durarem. Todas essas coisas naturalmente vão acabar, os ciclos virão e irão, mas com o desaparecimento da dependência não há mais medo de perdas. A vida flui com facilidade.
A felicidade que provém de alguma coisa secundária nunca é muito profunda. É apenas um pálido reflexo da alegria do Ser, da paz vibrante que encontramos dentro de nós ao entrarmos no estado de não-resistência. O Ser nos transporta para além das polaridades opostas da mente e nos liberta da dependência da forma. Mesmo que tudo em volta desabe e fique em pedaços, você ainda sentirá uma profunda paz interior. Você pode não estar feliz, mas vai estar em paz."
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fonte: O Poder do Agora.
Este texto foi retirado, na íntegra, do blog http://www.projeto2012.com/
Postado por Lílian Baroni www.avalonblogger.blogspot.comàs 11:07


10 de janeiro de 2010

Cuidado com as suas palavras: a vitima pode ser você...


Sabemos que nossos pensamentos são poderosos, mas quando expressos através da palavra falada ou escrita, adquirem uma força incontrolável capaz de nos causar mal ou bem. Logo devemos tomar muito cuidado antes de expressarmos nossos pensamentos com as palavras. De todas as poderosas armas de destruição que o homem foi capaz de inventar, a mais terrível - e a mais covarde - é a palavra.
Laminas afiadas, pólvora, energia atômica, dinamite e muitas outras energias utilizadas maleficamente pelo homem deixam rastros de destruição de muita dor e sangue, porém quando usadas para servir ao ser humano são altamente benéficas. O que não dizer da energia atômica utilizada na medicina! – da dinamite para construção de represas, de laminas afiadas para delicadas cirurgias e tantos outros benefícios... O mesmo se dá com as palavras.
Elas foram utilizadas para moldar a personalidade da maioria de nós pelos nossos pais, educadores, religiosos - desde a tenra idade na maioria das vezes - com dogmas, conceitos, preconceitos, falsas crenças e tantas frases e jargões que vão nos perseguir até o final de nossos dias neste planeta. Eu diria que a palavra é como a desintegração do átomo, causa uma grande destruição de imediato, mas seu efeito maior é retardado, pois perdura por muitos anos causando silenciosamente danos no nosso espírito, em nossa mente e no nosso corpo físico.
Por anos a fio, muitas vezes, começando na fecundação e se propagando durante toda nossa vida, somos condicionados e forjados pela palavra, na maioria das vezes com criticas e humilhações que destruirão nossa auto-estima e segurança, gerando seres humanos com dificuldades de se relacionar, amar e em sua maioria perdedores em todas as áreas de suas vidas. Seja nos relacionamentos amorosos, familiares, profissionais, na saúde física e mental e muitos outros, o que fará deles seres fracassados em algum setor de suas vidas, quando não em todos.
Quando conseguimos sair da tutela daqueles que nos criaram, seja quem forem, pensamos que tudo será diferente, mas isso é um terrível engano, pois a palavra continuará sua destruição com tudo que ainda virá de educadores, religiosos, parceiros(as), colegas de trabalho, amigos, inimigos, parentes, a sociedade, os veículos de comunicação, enfim tudo que possa chegar aos nossos ouvidos e nossos olhos através da palavra.
E sua força é incontrolável, pois tudo que recebemos através da palavra irá passando inexoravelmente de geração para geração. Porém, quando se consegue perceber o outro gume dessa poderosa arma, passando a utilizá-la para proporcionar somente benefícios, seu poder de destruição se transformará numa ferramenta poderosa capaz de operar verdadeiros milagres. Seu poder de fogo é tão forte que podemos cristalizar efeitos benéficos ou maléficos para nós e para todos que amamos, atingindo também animais, vegetais, automóveis, equipamentos eletrônicos e etc..
Então procure analisar qual gume dessa poderosa arma está usando ou qual foi usado com você, seus familiares, amigos, colegas, enfim, todos e tudo que faz parte de sua vida. – (destruição ou construção). Vamos agora enumerar algumas dessas munições que são muito ‘disparadas’ para propagar o poder de destruição da palavra; algumas são bem antigas, mas continuam atuais, pois tem grande poder de destruição .
- Quem nasceu para tostão nunca chega a milhão.
- Para viver você tem que suar a camisa.
- É mais fácil um camelo passar na funda de uma agulha do que um rico entrar no céu.
- Dinheiro não traz felicidade.
- Não sei ganhar dinheiro.
- Homens são todos iguais.
- Essa criança só me dá problema.
- Que feio, não gosto mais de você.
- Eu devia ter te abortado.
- Você é burro(a) e nunca vai ser nada na vida.
- Não sei onde estava com a cabeça quando casei com você..
- Não agüento mais tantas contas para pagar.( como se as contas caíssem do céu, com a agravante de destruir a crença de alguém que acreditou que tinhas condições de pagar e por isso lhe deu crédito).
- Eu não mereço tanta alegria.
- Tudo de ruim acontece comigo.
Encheríamos paginas e paginas com palavras, jargões e frases que tem imenso poder de causar o mal. Sei que o trabalho é árduo e por vezes doloroso, mas para colhermos tudo que nos traga alegria, paz e prosperidade, temos que mudar nossa maneira de pensar impregnando nossa mente e o nosso espírito com padrões de pensamentos construtivos, tais como:
- Atraio tudo de bom que é meu pelo direito divino.
- Nada e ninguém interferem na minha felicidade.
- Abençôo minhas contas para pagar, pois se devo é porque tenho condições de honrá-las.
- O dinheiro vem a mim com alegria e sem dificuldade.
- Eu tenho muitos talentos e habilidades, por isso nada temo.
- Sou digno(a) e merecedor(a) para receber tudo de bom que existe no manancial Divino.
- Trato o dinheiro como meu melhor aliado.
- Toda e qualquer mudança é porque algo de bom está para acontecer.
- Por você eu faria tudo novamente.
- Peço perdão por tudo que lhe causei.
- Também o perdôo por tudo.
- Abra os braços e diga em alto e bom tom: Atraio muita alegria, segurança, paz, saúde e prosperidade para mim, meus familiares, amigos e toda a humanidade.
-Sou uma pessoa divinamente abençoada e protegida por Deus.
-A cada dias, sob todos os pontos de vista estou cada vez melhor.
É lógico que nossa mente não aceita mentiras como, por exemplo, dizer a um deficiente visual que ele enxerga. - mas também não precisamos colocar mais lenha na fogueira dizendo que ele nunca poderá vencer na vida ou chamá-lo de coitado e por aí vai...

Historia verídica de uma vitima do poder das palavras.

Victorio era um homem com dotes físicos de fazer inveja a qualquer modelo de nossa vida atual, loiro, forte e com penetrantes olhos azuis. Filho de imigrantes italianos, foi obrigado desde criança a trabalhar duro para ajudar no sustento da família - que era composta dos pais e dez filhos - ao lado do seu pai que era o encarregado de uma empresa especializada nos calçamentos das vias publicas em São Paulo.
Com o advento do asfalto foi o primeiro homem a trabalhar com o famoso rolo compressor no asfaltamento do antigo Parque Antártica. Dotado de inteligência rara, mas impossibilitado de freqüentar escolas, adquiriu os mais variados conhecimentos como autodidata. Com isso dominou, entre outras, a área da mecânica automobilística, da eletrônica, da marcenaria, da construção civil e da metalurgia.
Tudo isso viria mais tarde proporcionar-lhe cargos em conceituadas empresas, sendo que uma delas é hoje uma grande industria de autopeças. Mas além de todos esses conhecimentos ele era dotado daquilo que hoje identificamos como paranormalidade; porém ele dizia que apenas utilizava a força do pensamento. Tal fato fazia com que sua residência ficasse sempre cheia de pessoas que procuravam alivio para seus males.
Teve três filhos, mais foi ao primogênito que ele passou todos os conhecimentos - inclusive na área das ciências ocultas - sendo que na maioria das vezes com humilhações através das palavras que o marcaram bem no fundo de seu espírito, pois de algumas dessas mazelas esse seu filho luta até hoje para se libertar.
Porém, com tantos conhecimentos técnicos, era analfabeto na área dos sentimentos. Pessoa emocional, casado com uma mulher que também não sabia lidar com seus sentimentos e com o que acontecia; diariamente brigavam por ciúmes infundados.
Durante as discussões ele sempre falava estas frases
Você me estraga o fígado.
Essa mulher acaba com meu fígado.
Meu fígado não agüenta mais.
Ele não fumava, não era alcoólatra e sua alimentação era super saudável, pois possuía na casa um pomar, horta, cultivo de ervas medicinais, criação de galinhas... praticamente tudo que era necessário para alimentar a contento a família. Mas como usou mal as palavras nas discussões, seu fígado realmente não aguentou e teve uma cirrose acompanhada de um cancêr...Hoje habita em outra dimensão: A espiritual...
Portanto, cuidado com o poder da palavra proferida! Uma vez enunciada, ela não volta ...
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Autor:  LUIZ ANTONIO BELLEI

8 de janeiro de 2010

A Experiência de quase morte: uma pequena reflexão.


O assunto tem despertado atenção de pesquisadores. Em 1975, um médico norte-americano, Raymond Moody Jr. trouxe ao conhecimento do grande público, uma coletânea de relatos de EQM, através de sua obra "Life after Life" (Vida depois da Vida)(2) , Os pacientes trazem todos os sintomas de morte clínica. As vítimas flutuam sobre o seu corpo físico, acompanham os acontecimentos e percebem que possuem um outro corpo, e que sua consciência acompanha este novo corpo, de natureza espiritual. Encontram-se com seus familiares e amigos já falecidos, com imensa alegria.
Todos lhe dizem das tarefas desenvolvidas no mundo espiritual, da necessidade de continuar trabalhando, evoluindo, estudando. Que os laços familiares não se rompem, pelo contrário, se fortalecem, através do amor e do perdão. Nesse momento não importam as facilidades materiais, a riqueza, o poder, as posições sociais, apenas interessa o bem e o conhecimento que existe em cada pessoa, independente de suas crenças religiosas ou filosóficas.
Em entrevista concedida à "Revista de Espiritismo", Divaldo Franco afirma: "Essas mortes aparentes sempre ocorreram, principalmente no passado quando os estados catalépticos eram dificilmente diagnosticados. A técnica de diagnóstico da morte era muito empírica, normalmente através da respiração e dos batimentos cardíacos. Hoje, graças ao electroencefalógrafo, pode-se detectar com maior profundidade o momento da paragem cardíaca definitiva e da morte real. No entanto, mesmo nesses casos, estudados por Edith Fiore, Elizabeth Kubler-Ross ou Raymond Moody Jr, há sempre o retorno à atividade do coração e conseqüentemente do cérebro, oferecendo evidências de que no momento da aparente morte da consciência, o ser consciente continua pensando".(3) 
Para os materialistas não existe, óbvio, a vida após a morte. A propósito disso o Correio Braziliense de 20/09/94, estampa um texto curioso sobre o tema intitulado Cientistas Desmistificam a Volta do Além, (sic) -os pesquisadores da clínica universitária Rudolfo Virchow, de Berlim, descobriram uma nítida vinculação entre as alucinações de síncope e as EQM e verificaram a "exatidão das suas intuições e hipóteses" com um grupo de 42(quarenta e duas pessoas) "jovens e sadias". As cobaias humanas foram privadas de todos os sentidos por tempo máximo de 22 segundos.
Ao voltarem a si relataram experiências muito similares aos dos fenômenos de quase morte.(4) O assunto também vem sendo estudado pelos americanos desde 1977, quando foi fundada, nos EUA, a Associação para o Estudo Científico dos Fenômenos de Morte Iminente. Segundo os pesquisadores materialistas as alucinações são causadas por problemas de ordens variadas seja, farmacológica, fisiológica, neurológica e psicológica. Aliás, sobre a explicação psicológica para a EQM como uma síndrome determinada pelo medo da morte cai quando observamos que crianças que não têm esses medos e não tem ainda um conhecimento cultural sobre a morte, têm experiências semelhantes aos adultos.
É interessante colocar que as pessoas descrevem suas experiências como algo vívido e real e que marcaram suas vidas para sempre e não simplesmente uma reação passageira a uma situação estressante. Para o Espiritismo não existe a morte, pois o Espírito é imortal e sobrevive à decomposição do corpo físico. A morte (ou desencarnação) apenas é um estágio final de um processo evolutivo, nesta vida. Só o corpo morre.Kardec estudou esse corpo espiritual e denominou-o de perispírito que tem sido estudado por vários especialistas e pesquisadores, porém por falta de instrumentos e equipamentos de laboratório ainda estamos muito longe de conhecer a sua estrutura de funcionamento.
O mestre lionês refere ao desdobramento ou nas chamadas viagens astrais (segundo algumas definições espiritualistas) o perispírito se despreende do corpo como no sono, no transe hipnótico, desmaios, coma etc... Nesse processo o perispírito pode atravessar paredes e outros obstáculos materiais e muitas vezes apresentam fenômenos conhecidos como bilocação, bicorporeidade, exteriorização do duplo etc...A saída do perispírito do corpo é atualmente cientificamente comprovada. Nos Estados Unidos da América do Norte se usa a sigla OBES, ou seja, out of body experience (experiência fora do corpo).
O Dr Gleen Gabbard psiquiatra da Faculdade de Psiquiatria Menninger no Estado do Kansas conta uma de suas anotações em que um homem desdobrado assistiu a uma reunião de pessoas que queriam matá-lo e graças a isso conseguiu mudar de rota no retorno à casa e surpreendeu os seus perseguidores mandando comunicar os detalhes do plano à polícia e escapou ileso. Gabbard, Elizabeth Klobb Ross, Raymond Moody Jr. pesquisam há tempo a chamada EQM (experiência de quase morte) em que se confirma a existência desse corpo psicossomático.Entre nós, espíritas, a imortalidade já é a Lei da Vida. Entretanto, claro, devemos acompanhar atentamente o debate dos cientistas contemporâneos a respeito do assunto.
Em nossos dias, várias escolas como a psicologia transpessoal, baseam-se em experiências transcendental e se pautam no argumento da imortalidade. São vários profissionais da área de saúde mental que publicam livros relatando experiências de morte provisória. Há, sem dúvida, atualmente, um movimento holístico buscando uma interpretação global do homem. Os ventos das revelações espíritas sopram firmes e forte e os laboratórios científicos da academia humana passam a considerar a plausibilidade do ser imortal
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Jorge HessenE-Mail: jorgehessen@gmail.com

Site: http://jorgehessen.net/

FONTES:1- Disponível em Acesso em 22 de março de 20052- O livro "Life after Life", do Dr. Raymond A. Moody (pesquisador não espírita), "bestseller" nos EUA, é um desses livros que nos fala dessas experiências inusitadas, agora complementado com o novo livro "Reflections on Life After Life", que nos traz o resultado de novas entrevistas com os que permaneceram alguns instantes na outra dimensão da vida.3- Disponível em www.espirito.org.br/portal/ artigos/jose-lucas/eles-morreram.html> Acesso em 31 de março de 2005.4- Publicado no Correio Braziliense de 20/09/94.

6 de janeiro de 2010

INVISÍVEIS, MAS NÃO AUSENTES


Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris.  Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação, o escritor que mais influenciou os escritores do romantismo, o genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte. Em um deles, Hugo escreve exatamente acerca do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras:
“A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa.”
Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?
Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro. Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz.
Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?  A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta terra.
O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só vêem a noite. A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.
Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela. A morte é uma continuação. Para além das sombras, estendes-se o brilho da eternidade. As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito.  Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.  Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito. "
"Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se.  Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual.
Prossegue em sua jornada na terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem, pois elas serão valiosas, quando você fizer a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade

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Autor: Victor Hugo. Escritor francês, século IXX.
Vale informar que existem vários livros psicografados, ditados pelo Espírito Victor Hugo. Já li alguns e não tenho dúvidas que são autênticos.(Eva)

1 de janeiro de 2010

APRENDENDO A VIVER



A vida muitas vezes é curta, mas mesmo assim seu caminho é longo. Nela aprendemos a sorrir, chorar, amar, sofrer e a renascer a cada amanhecer.
Quando sorrimos, levamos a alguém bem próximo, ou até distante, a certeza de que, por pior que seja o momento, o futuro nos espera para mostrar-nos novos horizontes e para que possamos voltar a lutar pelos ideais que sempre nos motivaram a viver.
Quando choramos, mostramos que somos frágeis e sensíveis e que precisamos mais do que nunca de consolo e palavras de carinho. Nada melhor que um ombro amigo, para desabafarmos e nos dizer palavras otimistas, que nos trazem de volta à realidade.
Quando amamos, nos sentimos felizes por ter encontrado a pessoa que julgamos ser a nossa metade, onde os sentimentos e os desejos se completam de tal forma que nos transformamos em uma só pessoa, e que tudo fazemos para transmitir paz, carinho, compreensão, amor e o bem estar mútuo, que é imprescindível.
Quando sofremos, é que esquecemos que neste longo caminho da vida em tudo é como gostaríamos que fosse, que existem algumas barreiras para se transpor e que precisamos de força e coragem para enfrentar o que para nós, o destino reservou.
Ahh!! O Renascer... este sim todos nós precisamos tê-lo como "Manual de Vida".
Deixe a vida fluir normalmente: sorria, chore, ame, e sofra, mas nunca se esqueça de que a cada estágio destes, crescemos interiormente e passamos a valorizar muito mais cada minuto que vivemos, e a cada amanhecer, renasceremos, pois já teremos aprendido que o mais importante, a partir de agora, é o "Momento Presente".

(Desconheço o Autor)

Agradeço a todas as pessoas brasileiras e, também, as de vários países dos cinco continrntes que, assiduamente, visitam este blog. Poucos deixam seus comentários, mas todos estes queridos leitores e leitoras , mesmo os silenciosos, são a motivação maior e o estímulo do qual preciso para continuar  procurando e postando as melhores mensagens que encontro.

A TODOS, MEU ABRAÇO FRATERNO E CARINHOSO, MEUS VOTOS DE QUE TENHAM UM 2010 MUITO VENTUROSO.