29 de junho de 2010

Os Terríveis Perigos da Brincadeira do Copo

A brincadeira do copo consiste na evocação dos espíritos através dos movimentos e um recipiente qualquer, como um botão, uma pedra ou um copo. Entretanto, tudo que envolve essa brincadeira não tem o significado que parece, a começar pelo termo “brincadeira”.. Ao contrário do que se possa imaginar, essa atividade nada tem de lúdica representando, na verdade uma coisa grave e extremamente perigosa.
Evocar espíritos através da brincadeira do copo pode trazer graves consequências. Não se deve, em hipótese alguma, tentar realizar essa brincadeira sob pretexto algum. As consequências são terríveis, o que siginifica dizer que os participantes correm o sério risco de verem-se presos de obsessões tenazes que podem levá-los à depressão, a problemas nervosos, dor-de-cabeça extrema, problemas neurológicos e até ao suicidio!
Agora que já alertamos sobre as terríveis consequências que a brincadeira do copo pode causar à vida dos incautos, passaremos a detalhar em que consiste, como funciona e porque é tão grave o seu exercício. A primeira coisa a se falar é que, da mesma forma que temos aqui na Terra, vagabundos, desocupados e marginais, também os temos no plano espiritual. As pessoas que se aventuram a fazer a brincadeira do copo, buscam respostas para questões levianas, como descobrir se o namoro vai dar certo, se algum negócio pode se concretizar, entre outras tolices. Ao fazerem a evocação aos espíritos, eles atendem. Mas, os espíritos que se dispõem a participar de brincadeiras levianas são espíritos naturalmente de ordem inferior, já que nenhum espírito sério e moralizado o faria.
De qualquer forma, o fenômeno só é possivel quando, no grupo que está participando da aventura, existe alguma pessoa que possua alguma capacidade de doação fluídica, ou falando de outra forma, alguma pessoa que seja dotada de alguma mediunidade, por mínima que seja. Isso não é difícil de acontecer e Allak Kardec já nos alertava que a mediunidade não é caracteristica de uma minoria. Um vez evocados, os espíritos levianos, zombeteiros e irresponsáveis atendem ao chamado e passam a utilizar-se dos fluidos colhidos dos participantes, impulsionando o copo dentro do círculo, apontando letras e formando palavras com as respostas.
Espíritos desocupados e perversos estão por toda a parte. Uma vez evocados, apresentam-se com facilidade, trazendo danos muitas vezes irreparáveis aos incautos evocadores. Muitas pessoas maravilham-se de obterem contato com os espíritos através desse meio. É uma atitude ingênua, para dizer o mínimo. Os espíritos existem desde sempre e povoam todo o universo. Estão ao nosso lado em nossas atividades diárias e com eles nos encontramos todas as noites, ao nos desligarmos do corpo físico através do sono. Eles interagem conosco o tempo todo, seja através de uma intuição, de um pensamento, ou mesmo de algum evento inesperado. Então, porque o deslumbramento? Não há motivos.
Outro ponto a ser abordado é que, nós, Espíritas, não aconselhamos as reuniões de evocações em locais que não possuam um grande amparo espiritual, tal como ocorre num Centro Espírita. Isso porque os riscos de se fazer reunião mediúnica em nosso lar é muito grande, já que ao evocar algum espírito, não teremos nenhuma garantia que em vez dele não virá uma entidade pesada e mal-intencionada, que pode trazer danos irreparáveis aos participantes. Isso jamais ocorreria em uma Centro Espírita porque nela há proteção e organização, impedindo o acesso de criaturas mal-orientadas.
Quando alguém tenta obter respostas sobre o que ocorrerá no futuro evocando os espíritos, certamente encontrará espíritos de péssima estirpe a assessorá-los. Nenhum espírito que possua conhecimento do futuro, e só o possuem os espíritos elevados, irá transmitir essa informação a nenhum desencarnado, a não ser em situações especialíssimas. Jamais o faria em situações de vulgaridade. O lugar deles será ocupado por criaturas irresponsáveis e, mais das vezes, com interesses muito particulares. Naturalmente, criaturas assim não estão serviço da caridade e sim em proveito próprio. Uma vez dadas as informações solicitadas pelos ingênuos participantes, será a vez da cobrança pelos ’serviços’ oferecidos…
E, aqui, temos notícias muito tristes em nossos anos de labuta na seara espírita. Sabemos de pessoas que após terem participado da brincadeira do copo passaram verem-se presas de depressão, outras de síndrome do pânico, terceiras enfrentaram pesadelos atrozes por muitos meses e uma outra passou a ter compulsão pelo sexo desregrado, sem condições de controle. O que ocorreu neste caso em particular foi que a entidade era profundamente viciada no comércio carnal quando encarnada e, ao encontrar alguém que pôde servir de veículo para que ele novamente pudesse sentir as sensações do corpo, passou a imantar-se a ela, já que considerava que aquele deveria ser o pagamento pelos seus ‘préstimos’ na brincadeira do copo…
O sábio autor Hermínio Correia de Miranda cita em uma de suas muitas obras, o caso de alguns jovens que enveredaram pelo suicídio, um a um, após uma fatídica noite em que tiveram a infeliz idéia de fazer tal brincadeira. Resumimos este post concitando a todos que o leiam para que atentem para os graves riscos de tal empreitada, e até divulguem o conhecimento que agora são possuidores, uma vez que podem preservar muitos de enveredarem por caminhos tão dolorosos, qual seja a obsessão espiritual provocada pela brincadeira do copo.
Caso haja alguém que esteja sob processo obsessivo, aconselhamos o seu imediato atendimento em uma casa espírita bem orientada para tratamento de desobsessão espiritual.
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Publicado por Ylen Asor

24 de junho de 2010

Os sintomas de uma obsessão



Como saber se estamos passando por um processo obsessivoAtravés de uma observação de algumas situações. Quando um obsessor passa a ocupar o nosso campo mental, passamos a vivenciar algumas alterações em nossos pensamentos, que irão alterar nossas atitudes e comportamentos. Comumente, essa influência passa a atingir algumas pessoas ao nosso redor, que são usadas pelo obsessor para nos desestabilizar.
Com o objetivo de ajudar a se estamos passando por uma obsessão, ou não, relacionamos os principais sintomas que indicam com grande segurança se estamos enfrentando um quadro desses. Caso a pessoa se enquadre em algum desses itens, sugerimos procurar um centro espírita bem orientado e buscar o tratamento de desobsessão espiritual.
  • Choro fácil. Há pessoas que são naturalmente emotivas. Não nos referimos a elas. Choro fácil aqui está relacionado com o estado de ânimo da pessoa, que tende a chorar com facilidade por contrariedades ou situações de menor valor.
  • Irritabilidade. A obsessão espiritual acarreta comumente uma irritabilidade no obsediado, pela assimilação das energias desagradáveis do obsessor em seu campo mental.
  • Ataques de explosão emocional. Esse é um indicativo de descontrole emocional. Muitas vezes as pessoas ficam surpresas com o seu próprio comportamento, sem compreenderem exatamente porque explodiram de tal maneira com algo que, nas maioria das vezes, não tinha tanta importância.
  • Sentir calafrios. Caso a pessoa não esteja com nenhum problema de saúde, como deficiência de vitaminas ou algo assim, sentir calafrios torna-se um importante sintoma indicativo de obsessão.
  • Pensamentos recorrentes de fracasso. Uma coisa que o obsessor faz, com muita frequência, é bombardear a mente do obsediado com mensagens de fracasso, de derrota, visando minar, destruir a auto-estima da pessoa. Quanto mais a pessoa aceitar esses pensamentos derrotistas, mais espaço o obsessor encontra na vida da pessoa. Temos que lutar contra isso, substituindo os pensamentos ruins por pensamentos bons e orando, sempre e bastante, com fé para que tudo passe.
  • Ideações suicidas. A imensa maioria dos obsessores adoraria que a pessoa se suicidasse, porque o corpo físico é uma barreira para eles. Por isso, eles bombardeiam a mente de suas vítimas com idéias de suícidio. A maneira mais efetiva de reagir a isso é esclarecer-se sobre o suicídio, compreendendo quee matar-se é abrir a porta a terríveis sofrimentos e, por outro lado, elevar o pensamento a Deus em prece, rogando forças e auxílio, que sempre virá.
  • Sucessão de dificuldades financeiras. Um campo muito atacado pelo obsessor, já que desestabiliza muita gente, como é natural. Quando se trabalha honestamente, com seriedade, é natural que os resultados apareçam. Dificuldades surgem e são naturais. Entretanto, dificuldades persistentes ou coisas dando errado em série, é um sinal de alerta para processos obsessivos presentes.
  • Ouvir vozes. Esse sintoma também está presente na Esquizofrenia, por isso muitos psiquiatras acreditam que quem ouve vozes é esquizofrênico. Não é verdade em todos os casos. Na obsessão espiritual muitas vezes a pessoa passa a ouvir vozes. Muitos casos de Esquizofrenia nada mais são do processos de obsessão espiritual. E têm cura! Comumente, após o tratamento de desobsessão espiritual, as vozes cessam e não voltam nunca mais. Aliás, muitos esquizofrênicos são apenas obsediados espirituais e, caso fossem tratados na casa espírita, ficariam curados. Claro que a esquizofrenia existe, mas também é claro, para nós espíritas, que há mais obsediados do que esquizofrênicos propriamente dito.
  • Ver vultos. Quando a pessoa está obsediada, ao menos momentaneamente, há a percepção de alguns fenômenos mediúnicos, motivados pela presença do obsessor. Isso não significa que a pessoa é medium, mas indica que está havendo uma perturbação no campo espiritual da pessoa.
Esses não são todos os sintomas possíveis que indicam um quadro de obsessão, entretanto, a presença de um ou mais dos que relacionamos aqui, devem servir de alerta para que se procure ajuda espiritual em uma casa espírita bem orientada.

  
                                                    

21 de junho de 2010

Os Sensitivos

 Os Médiuns sensitivos são também chamados de Médiuns impressionáveis: Denominam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar.

Esta variedade não apresenta caráter bem definido. Todos os médiuns são necessariamente sensitivos, sendo assim a sensitividade é mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. 

Difere da sensitividade puramente física e nervosa, com a qual é preciso que não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.

Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação de tal ou tal pessoa. Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro sensitivo.

Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Há como que um cheiro de impureza
 “Algumas pessoas manifestam desequilíbrios de natureza variada, que são confundidos com mediunidade. Para desenvolver a sensitividade, ou buscar entendimento para fenômenos “de outro mundo”, em geral recomenda-se buscar assistência de um praticante ou centro espírita.

 “Os sensitivos desenvolvem a percepção dos fenômenos com muito estudo”, afirma Wlademir Lisso, do departamento de assistência espiritual da Federação Espírita do Estado de São Paulo. O espiritismo encara a mediunidade como prática, embora os sensitivos sejam aceitos em diversas religiões, como a católica, que admite a existência de milagres, e a budista tibetana, que determina sua linhagem de lamas a partir da observação de características sensitivas nos indivíduos.

Já a psiquiatria convencional não explica essa e outras manifestações de paranormalidade e, diante delas, pode fazer diagnósticos de ordem patológica. “É uma forma particular de distúrbio mental. É comum que em estados delirantes ou histéricos os pacientes recebam ‘mensagens do além’”, afirma o psiquiatra Durval Mazzei Nogueira.

Por conta da descrença ou da ignorância de médicos psiquiatras, muitos sensitivos são equivocadamente tratados como se fossem loucos ou desequilibrados, ficando prisioneiros das drogas e de tratamentos desnecessários, confusos e sem condições de com preenderem o que se passa com eles.
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Fonte de informação: Livro dos Médiuns

                                            

Médiuns sensitivos

Os Médiuns sensitivos são também chamados de Médiuns impressionáveis: Denominam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar.

Esta variedade não apresenta caráter bem definido. Todos os médiuns são necessariamente sensitivos, sendo assim a sensitividade é mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras.

Difere da sensitividade puramente física e nervosa, com a qual é preciso que não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.

Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação de tal ou tal pessoa. Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro sensitivo.

Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Há como que um cheiro de impureza.

“Algumas pessoas manifestam desequilíbrios de natureza variada, que são confundidos com mediunidade. Para desenvolver a sensitividade, ou buscar entendimento para fenômenos “de outro mundo”, em geral recomenda-se buscar assistência de um praticante ou centro espírita.

“Os sensitivos desenvolvem a percepção dos fenômenos com muito estudo”, afirma Wlademir Lisso, do departamento de assistência espiritual da Federação Espírita do Estado de São Paulo. O espiritismo encara a mediunidade como prática, embora os sensitivos sejam aceitos em diversas religiões, como a católica, que admite a existência de milagres, e a budista tibetana, que determina sua linhagem de lamas a partir da observação de características sensitivas nos indivíduos.

Já a psiquiatria convencional não explica essa e outras manifestações de paranormalidade e, diante delas, pode fazer diagnósticos de ordem patológica. “É uma forma particular de distúrbio mental. É comum que em estados delirantes ou histéricos os pacientes recebam ‘mensagens do além’”, afirma o psiquiatra Durval Mazzei Nogueira.

Por conta da descrença ou da ignorância de médicos psiquiatras, muitos sensitivos são equivocadamente tratados como se fossem loucos ou desequilibrados, ficando prisioneiros das drogas e de tratamentos desnecessários, confusos e sem condições de com preenderem o que se passa com eles.

Fonte de informação: Livro dos médiuns


Os Médiuns sensitivos são também chamados de Médiuns impressionáveis: Denominam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar.
Esta variedade não apresenta caráter bem definido. Todos os médiuns são necessariamente sensitivos, sendo assim a sensitividade é mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. Difere da sensitividade puramente física e nervosa, com a qual é preciso que não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.
Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação de tal ou tal pessoa. Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro sensitivo.
Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Há como que um cheiro de impureza. “Algumas pessoas manifestam desequilíbrios de natureza variada, que são confundidos com mediunidade. Para desenvolver a sensitividade, ou buscar entendimento para fenômenos “de outro mundo”, em geral recomenda-se buscar assistência de um praticante ou centro espírita.
“Os sensitivos desenvolvem a percepção dos fenômenos com muito estudo”, afirma Wlademir Lisso, do departamento de assistência espiritual da Federação Espírita do Estado de São Paulo. O espiritismo encara a mediunidade como prática, embora os sensitivos sejam aceitos em diversas religiões, como a católica, que admite a existência de milagres, e a budista tibetana, que determina sua linhagem de lamas a partir da observação de características sensitivas nos indivíduos. Já a psiquiatria convencional não explica essa e outras manifestações de paranormalidade e, diante delas, pode fazer diagnósticos de ordem patológica.
“É uma forma particular de distúrbio mental. É comum que em estados delirantes ou histéricos os pacientes recebam ‘mensagens do além’”, afirma o psiquiatra Durval Mazzei Nogueira.Por conta da descrença ou da ignorância de médicos psiquiatras, muitos sensitivos são equivocadamente tratados como se fossem loucos ou desequilibrados, ficando prisioneiros das drogas e de tratamentos desnecessários, confusos e sem condições de com preenderem o que se passa com eles.
Fonte de informação: Livro dos médiuns


19 de junho de 2010

Entre o sagrado e o profano



Em tempos onde a Filosofia e a busca por sabedoria estão em alta, onde as religiões começam a ser respeitadas ou conscientemente desprezadas em seus pontos de vista, ouve-se muito falar de questões mais elevadas que envolvem a sexualidade humana. Muitas dúvidas sobre o comportamento sexual estão latentes e buscam esclarecimento para o que pode ou não comprometer nossa dignidade e nossa evolução moral, intelectual e espiritual. Bom isso não é? Elevação através de uma preocupação com o que se faz com o corpo e com a alma perante a necessidade carnal e energética de fazer sexo? Preocupação e lembrança de sermos bem mais que animaizinhos seguidores de seus instintos o que em uma visão muito errônea se baseiam algumas pessoas para praticarem sexo sem “pé e nem cabeça”. Os animaizinhos ainda são melhores que nós neste sentido.
Pois é, finalmente o homem, depois de muitas voltas retornou a este ponto. Ainda não podemos afirmar que esta é uma questão comum, discutida em rodinhas de amigos, mas já é bem expressivo o posicionamento de algumas pessoas de meio mais elevado, no tangente às maneiras de encarar o comportamento sexual do ser humano.
Intrínseco à fertilidade e ao prazer, o sexo pode ser um impulso para a evolução da alma. O importante é dominar este poderoso instinto de vida e conseguir canalizar a energia para você e para este fim. Sexo e espiritualidade, conforme nos conta a história, compartilharam os redutos da alcova de forma complicada. Ao mesmo tempo em que compunha ritos sexuais de algumas religiões, noutros procuravam suprimi-la, tolhendo sua expressão. Ainda hoje muitas religiões pregam a sublimação das necessidades sexuais ou sua canalização para formas socialmente admitidas, como o matrimônio.
Contradizendo este conceito de inserir a alma aos preceitos da igreja e o corpo à cama, o sexo sagrado é um caminho que propõe a experimentação da união da sexualidade com a divindade. A sexualidade sagrada intensifica o crescimento da alma trilhando caminhos através da mudança comportamental de cada indivíduo concebida por uma nova consciência sexual.
Os rituais de sexo sagrado foram uma prática comum em diversos povos por quase um milênio e exaltavam as Deusas personificadas pelas prostitutas ou sacerdotisas do templo que emprestavam seus corpos aos homens para quem elas deveriam dançar sensualmente, se perfumar, e deitar com seu amante no leito, onde manteriam relações sexuais até atingirem o êxtase amoroso, a verdadeira porta para encontrar o divino.
Na tradição tântrica da Índia antiga, a energia sexual era vista como uma ferramenta para o desenvolvimento humano e elegemos a visão do tantra para tratar desse assunto aqui com vocês por compor uma filosofia que muito nos alegra e da qual detemos um bom conhecimento. Existem outros aspectos, é claro. Poderíamos citar o Taoísmo que também cuida do assunto com a maior delicadeza, mas sigamos através do Tantra que é belíssimo.
No Tantrismo, Shiva (o homem), “não copula com uma vagina, mas se une a um ser integral, à mulher psíquica, física e cósmica, ou seja, à encarnação da Deusa Shakti”. A energia sexual flui dos órgãos sexuais e caminha por todo o corpo, cada célula deve vibrar e, assim, despertar a energia Kundalinî que dorme enrolada na base da nossa coluna vertebral (representada por uma serpente). Para os hinduístas, Kundalinî é a energia criativa que está na nossa consciência. Quando estamos impregnados desta energia criativa, então estamos vivendo plenamente nosso potencial. Este é o princípio do Tantra Yoga. Não admira que o êxtase sexual seja considerado um estado alterado de consciência! O sexo é uma meditação a dois e qualquer ato sexual, um acontecimento sagrado.
Sexualidade e espiritualidade são inseparáveis no hinduísmo. Entoar mantras para uma deidade será algo sagrado? E o ato sexual, o Maithuna, será algo profano? O que é Profano e o que é Sagrado? Para os hinduístas é muito mais profano realizar um ritual mecânico, diante de uma imagem que adorar a Shakti na comunhão dos corpos.
Os conhecimentos acerca da sexualidade sempre participaram da cultura e da educação do povo da Índia antiga, que lamentavelmente sofreu grande impacto por causa da influência ocidental ao ser influenciado pelo rigor moral cristão (e acho que Cristo nunca disse nada disso e nem dessa maneira), onde o sexo era visto como obra do demônio, e a mulher uma feiticeira sujeita à fogueira, no mesmo fogo que acende o desejo nos homens. É fato que a abordagem e o parâmetro da orientação sexual da Índia hinduísta está muito além daquilo que o limitado Ocidente vê.
Quando Vatsyayana recitou os sagrados Sutras, passando os ensinamentos dos Sastras, através do Kama Sutra, ele deu amplo enfoque filosófico, bem como respeitou os costumes sociais vigentes, além de apresentar, na prática, um tratado de psicologia. Infelizmente, não podemos negar que os ensinamentos destas filosofias milenares foram muito deturpados e seus textos preciosos reduzidos a manuais de posturas sexuais. Que pena, muito embora esta fantástica Arte do Sexo venha sendo praticada há milênios não apenas na Índia, mas na China e no Tibet, aqui no Ocidente ela é vista somente como um fetiche sexual capaz de magicamente proporcionar mega orgasmos, fim ultimo de todo envolvimento íntimo de quem não se interessa por nada além do exatamente palpável.
O tantrismo autêntico nos oferece um panorama de possibilidades que não encontram equivalentes na nossa sociedade secular moderna. O tantrismo, ou tantra, mostra que o desejo sexual não pode simplesmente ser situado no orgasmo nem sublimado na filosofia e na arte, e pode ser transmutado até chegar a um ponto em que toda mente corpórea fica ao mesmo tempo erotizada e transcendida. Feuerstein, Georg – A Sexualidade Sagrada – Ed. Siciliano – Pag. 166
Sob esta ótica podemos afirmar que, mesmo que profano, mas cercado de boas intenções onde o prazer se mistura à possibilidade de uma felicidade a dois, não importa se para sempre ou não, esta energia ainda pode ser aproveitada no contato sexual. Profano no sentido de rotineiro, obrigatório, sem propósito maior, feito porque tem que ser feito. Sexo Profano no sentido da não consciência do que possa ser Sagrado. Mas, Deus recebe em seus braços as crianças, os pobres e os ignorantes.
Entretanto, no sexo irresponsável, aquele que transgride o próprio homem no que ele concebe como certo e errado, aquele que violenta sonhos, que destrói esperanças, que quebra ilusões, que fere almas, que dilacera corpos, que petrifica corações, que balança os valores perenes, este que consideramos promíscuo, ao contrario do que se pensa, não canaliza de forma alguma energias positivas, muito pelo contrário, compromete grandemente o fluxo enérgico em quem o pratica, acelerando a perda do fluido vital e levando estes seres à imbecilidade, à velhice e a morte física precoce com sérios comprometimentos em sua evolução espiritual.
É uma visão, pode ser apreciada ou não, apoiada ou não, admitida ou não.
Namastê.
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Autora: Jussara Hadadd é Filósofa e Terapeuta Sexual Feminina


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15 de junho de 2010

Ação e reação

















Cotidianamente, e em toda parte, observamos situações e ocorrências que nos parecem profundamente injustas. Ao lado da favela onde há tanto sofrimento e miséria encontramos a suntuosa mansão, cujos moradores locupletam-se com tudo que o dinheiro e o prestígio podem proporcionar. A cada instante, nos mais diversos pontos da Terra nascem crianças saudáveis e outras doentias, deformadas, excepcionais e limitadas; enquanto uma parte da humanidade já nasce com inclinações boas, dignas e honestas, outra demonstra desde a mais tenra infância tendências para o furto, a mentira, a hipocrisia, a crueldade, a perversidade etc


O mesmo ocorre com a inteligência, que não é hereditária, porque muitos liminares da ciência e do intelecto eram e são filhos de pais comuns e até mesmo pouco inteligentes, enquanto pais de grande capacidade mental têm gerado filhos limitados. E perguntamos então a nós mesmos por que tantas e tão dolorosas diferenças entre os filhos do mesmo Pai? Se nós, humanos e falíveis, não seríamos capazes de atos tão injustos ou maus para com nossos filhos, como poderia Deus, sendo onipotente, justo, sábio e perfeito, demonstrar tanta incompetência, injustiça e perversidade.


Todavia, a nossa razão diz que não pode ser... que têm de haver outras explicações, caso contrário, deixamos de Nele acreditar e, nessa descrença sofremos o grande vazio que a fuga da fé deixa dentro de nós. A criatura sem fé é como a lâmpada apagada, em meio à escuridão noturna. Mas, felizmente, sempre chega o dia em que tomamos conhecimento da reencarnação e das leis de causa e efeito ou ação e reação, que os orientais chamam karma. Esse conhecimento então nos coloca de bem com a existência e começamos a ver Deus, o universo e os mecanismos da vida sob nova luz. Compreendemos, assim, que já vivemos muitas e muitas existências na matéria, que somos o resultado do que fomos e fizemos em nossas vidas passadas. Entendemos também que Deus não é o responsável pelas nossas inclinações boas ou más, pela nossa inteligência e aptidões, doenças ou sofrimentos. Os responsáveis somos nós mesmos, pela maneira como vivenciamos nossas existências passadas, assim como também a presente.


Tudo o que fomos reflete-se em nossa vida atual. É a lei do retorno que nos devolve pelas mãos da justiça divina, tudo o que fizemos no passado distante ou próximo. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. É preciso, no entanto, observar que o karma não é só negativo, é também positivo. Ele representa nossa conta corrente com a vida, o retorno dos atos bons e maus, das ações e omissões que praticamos ao longo das encarnações e pode mesmo ser atenuado pela prática do bem, pelo amor posto em ação. 


Sempre é oportuno lembrar o que disse o apóstolo: “O amor cobre uma multidão de pecados”. Isto significa que se dedicarmos parte do nosso tempo e possibilidades, tais como o amor, o trabalho, a palavra ou dádivas materiais, visando diminuir o sofrimento do próximo ou a lhe mostrar um novo caminho com mais luz e esperança, nossa própria vida, sendo mais útil aos outros, será também menos sofrida para nós. Essa orientação, aliás, foi dada por Jesus quando disse: “A cada um será dado de acordo com suas obras”.


Também é importante entender que nem todos os sofrimentos são kármicos, porque muitas vezes refletem apenas nossas próprias necessidades evolutivas. A dor é a mensageira divina que desperta em nós os valores imortais do espírito. É ela quem nos acorda e faz sair do marasmo ou da acomodação espiritual. Também é através do sofrimento que mais nos aproximamos de Deus. Acontece, igualmente, que muitos espíritos, ao planejarem suas futuras encarnações, pedem aos mentores para nascerem com defeitos físicos ou outros problemas, visando evitar-lhes maiores quedas espirituais.


Conta o espírito André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) que certa mulher pediu para reencarnar com determinado defeito físico, porque queria preservar-se de tentações e quedas, já que em sua última encarnação fora muito bonita e caíra espiritualmente pelas vias do sexo. Outros espíritos programam suas encarnações de forma a precisarem enfrentar dificuldades diversas, a fim de não terem tempo nem energia para nutrirem vícios ou leviandades prejudiciais, que lhes atrapalharam o progresso em anteriores encarnações.


Nossas faltas, na verdade, e todo o mal que fazemos, ficam marcando presença em nossa consciência profunda e, quando no mundo espiritual, com maior acesso a essas recordações, chega sempre o momento em que sentimos a necessidade de liberar-nos desse peso. Trabalhamos então para merecer nova encarnação na Terra, visando esses resgates, assim como também novos avanços ou ganhos em nossa evolução.


Como se vê, a lei de causa e efeito reflete a perfeita justiça e sabedoria do Criador para com suas criaturas.


Quando sentir-se desalentado, receoso, com aquele medo indefinido que tantas vezes nos assalta, lembra que o medo é uma emoção negativa, que abre canais de acesso a vibrações de baixo teor.


Sugestão:


Respire calma e profundamente algumas vezes, dando a si mesmo um comando para relaxar. Mentalize todo o seu ser cercado por uma luz protetora, cuja fonte está no Criador. Sinta-se protegido, otimista e forte.


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Fonte: mundoespiritual.com 


14 de junho de 2010

RECONSTRUINDO O MUNDO




Uma pergunta ao leitor: Entre uma pessoa que pratica o budismo há dez anos e um espírita que abraça o Espiritismo o mesmo período de tempo, qual delas tende a ter mais serenidade e paz interior? Para que a provável resposta do leitor encontre guarida neste texto, exponho antes um assunto que a substancia.
Os meios de comunicação de todo o mundo têm noticiado constantemente que o Planeta tal qual o conhecemos está sendo destruído, conseqüência da tamanha exploração de seus recursos naturais. Se não preservarmos esses recursos (água, solo, vegetação) estaremos fadados à extinção. Descobrimos que os recursos naturais não são fontes das quais podemos usufruir indiscriminadamente. É preciso que haja maior conscientização e mudança de atitude de nossa parte em relação ao meio ambiente.
Precisamos passar por um processo de reconstrução desse nosso abençoado lar chamado Terra. E esta reconstrução do Planeta só se tornará realidade, se houver mudança na forma de pensar da maioria dos seus habitantes. Como é fato que mudança de pensamento implica em mudança interior, este é o caminho: trabalhar nossa mudança interior. Pois só assim atingiremos a mencionada conscientização, o que nos estimulará e nos obrigará a reconstruirmos nosso Planeta.
É em situação de crise que a oportunidade para nossa transformação interior se faz ainda mais presente. Como a crise mundial aí está, aproveitemo-la. Este artigo tem por base alguns princípios transmitidos por espíritos superiores, dos quais a ciência já comprova sua existência. Para constatar a comunicação com espíritos e a reencarnação, verdades antigas, registradas até mesmo em passagens bíblicas, você deve se despir de preconceitos, ter “olhos para ver” e ousadia para buscar suas incontestáveis provas. Livros de Allan Kardec e de médiuns renomados internacionalmente como Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco, dentre outros, mostram essa realidade de forma inequívoca.
Há também pesquisas atuais significativas sobre comunicação com espíritos, vida após a morte e reencarnação na literatura norte-americana. Por coincidência, o país mais afetado pela crise econômica mundial, que ao mostrar sua fragilidade, tem contribuído sobremaneira para a derrubada do alicerce materialista que tomou conta do mundo.A Doutrina Espírita não veio para destruir religiões. O catolicismo, o protestantismo e tantas outras, não deixarão de existir quando decidirem ter como substratos o aspecto científico e filosófico do Espiritismo. Pelo contrário, a lógica da reencarnação irá enriquecê-las.
Não obstante, nós espíritas tenhamos a possibilidade do estudo contínuo da profunda literatura provinda dos livros de Allan Kardec, abraçando com ênfase o conhecimento espírita, não estamos fazendo dele a nossa redenção espiritual. Encantamo-nos com o conhecimento, mas, com honrosas exceções, esquecemos da prática.

A fraternidade ainda não impera entre os próprios espíritas. Portanto, quem escreve este artigo não provém de um grupo composto de indivíduos espiritualmente desenvolvidos. Mas, sim, de um grupo que tem muito a aprender no quesito “prática” do que estudou e sabe, no entanto, ainda não incorporou esses conhecimentos. Fato que me deixa mais a vontade para escrever, pois faço parte da turma desses “imperfeitos”. Mas que buscam a melhoria pessoal a cada dia!
Alkíndar de Oliveira
(www.alkindar.com.br)

10 de junho de 2010

Como agem os obsessores. Parte III

A primeira coisa que precisamos ter em mente, para melhor compreendermos os mecanismos de ação, utilizados nos processos obsessivos, é que o Obsessor está ligado ao seu desafeto por razoes emocionais, seja por ódio, por desejo de vingança ou até mesmo por sentir-se desprezado ou traído por este, como falamos no artigo anterior.
Dessa forma, tomado pelo ódio, em um simples e automático processo de sintonia vibratória, o Obsessor é atraído, inconscientente, para junto daquele que é o objeto de suas angústias. Basta isso, ou seja, a presença de um espírito carregado de energias profundamente perturbadoras para prejudicar o obsediado.
Ora, a Obsessão Espiritual, ou seja, a perturbação causada por um espírito obsessor, só é possível por que aquele que hoje é a vítima, o obsediado, no passado foi o agressor, foi o motivador do erro. É comum as pessoas chegarem às casas espíritas pedindo para que tirem o obsessor de perto dele, porfque estão com “encosto”… Outros se dizem vítimas de espíritos maus.
Essas pessoas não atinam para o fato de que na vida, na Lei de Deus, nada é por acaso e que a toda ação corresponde uma reação, de mesma força e intensidade, mas de direção contrária. Como diz o ditado: Onde está a dívida e o devedor, ai estará o cobrador. Assim, o Agressor de hoje foi o agredido de ontem. Alguém precisa iniciar o movimento do Perdão e elevar-se, do contrário ambos permanecerão ligados pelo mesmo padrão vibratório, qual seja, o do ódio.

Para obsediar, basta a simples presença do obsessor junto de sua vítima

Como dizíamos a dois parágrafos atrás, uma vez que ambos os seres estão sintonizados pelo mesmo padrão vibratório, aquele que está mergulhado no corpo de carne começará a captar as emissões de ódio do seu perseguidor e, a depender de sua conduta moral e mental, essa captação poderá trazer desordens graves ao funcionamento de seu organismo físico. Muitas dores de cabeça, úlceras gátricas, hipertensão arterial, distonias, angústias, depressões, nervosismos, dificuldades de raciocínio e de avaliação, de resolução de problemas, são daí derivados.
A Síndrome de Pânico, uma dos mais terríveis transtornos mentais de nosso tempo, são causados em mais de 80%, pela presença de um (ou vários) espírito(s) perturbado(s) jungidos ao paciente, que passa a captar o desespero, o medo, o terror e as imagens perturbadoras daqueles sofredores que passam a invadir a sua casa mental. Portanto, o primeiro mecanismo de ação de uma obsessão é a simples presença do obsessor.
Aqui convém um pequeno esclarecimento: Convivendo com médiuns e mediunidade por um bom tempo, podemos dizer com segurança, que muitas pessoas que sofrem de problemas mentais, ditos transtornos, são muitas vezes pessoas dotadas de mediunidade, simplesmente. Além disso, esses mesmos médiuns, por terem uma sensibilidade espiritual tão grande, muitas vezes não estão sendo obsediadas. Pelo menos não o estão propositalmente. O que ocorre é que muitos espíritos sentem-se atráidos, inconscientemente, para junto desses sensitivos, por se sentirem um pouco melhor ao lado delas. Dessa forma, aquela pessoa, dotada de sensibilidade mediúnica, passa a captar o campo vibratório do pobre sofredor espiritual e, claro, refletir em seu organismo aquela perturbação.
O que nos leva a sempre recomendar: Você é médium?  Então frequente com regularidade uma casa espírita e dedique-se, com amor, à tarefa de socorro aos espíritos necessitados.


                                                                  

6 de junho de 2010

Obsessão Espiritual. Parte II






Uma vez que definimos o que significa Obsessão Espiritua vamos agora falar de como ela se origina e quais são as motivações que levam um espírito, comumente chamado de Obsessor, a perseguir alguém.

Há alguns anos, trabalhando em uma sala mediúnica, no Centro Espírita Caminhando para Jesus, na cidade do Recife, iniciamos um diálogo com um espírito que havia sido trazido pelos benfeitores espirituais da casa, para que tentassemos ajudá-lo. Aquela noite era especialmente reservada ao tratamento da Desobsessão.
Desobsessão é o tratamento espiritual e material, realizado nas casas espíritas, visando ajudar não só o sofredor encarnado mas, também, o sofredor desencarnado, chamado obsessor, também merecedor da misericórdia do Pai Celestial.
O irmão que estava à nossa frente mostrava-se irritado, revoltado e arredio. Entretanto, graças à intuição de nossos amigos espirituais, sentimos que havia cansaço naquela criatura. Cansaço de tanta luta e perseguição. E foi por ai que começamos o diálogo, perguntando:
- Amigo, há quanto tempo você está perseguindo essa pessoa? – Perguntei.
- Não sei. Não tenho a menor idéia. Faz muito tempo. Quando eu morro, ele me persegue. Ai, quando eu morro, ele reencarna, e ai é a minha vez!
- Compreendo. Mas, tente lembrar-se o ano em que tudo isso começou, considerando que estamos em 2001 (foi essa a época desse relato).
Ajudado pelos amigos espirituais, e com grande dificuldade, após algum tempo ele falou:
- Outubro. Outubro. Outubro de 1278!…
-Amigo, você está preso nessa luta inglória há mais de 700 anos! Será que já não basta!? Estamos em setembro de 2001…
- A informação causou-lhe grande choque. Após alguns minutos de reflexões, aceitou a ajuda dos trabalhadores da casa que o conduziram a uma colõnia espiritual, encerrando assim, uma obsessão secular.
E o motivo?...  Ele já não sabia...
Relatamos essa história como ilustração do que queremos dizer
  • Muitas obsessões podem durar séculos
  • Muitas obsessões se originam por traições: entre amigos, desertores de seitas, mulheres infiéis, maridos que enganam suas esposas. Nesses casos, os espíritos que se sentem traídos buscam, através do tempo, vingar-se de suas traidores me dolorosos processos de perseguição.
  • Obsessões também se iniciam por humilhações. Quantos chefes, gerentes e donos de empresas, valendo-se da bobagem de uma situação hieráquica de poder, sempre passageiro, não humilham seus comandados, seus empregados?
  • São os humilhados de hoje que, infelizemente, acabam algumas vezes, por tornarem-se os obsessores de amanhã.Obsessões também têm origem no sexo desvairado, em cumplices de vicios, em seres enlouquecidos pela paixão, acreditando que AMAM determinada pessoa e ela o pertence.A obsessão causada pelo “amor” enlouquecido é tão terrível e angustiante quanto aquelas causadas pelo ódio.
Enfim, na gênese, na origem da obsessão espiritual, há sempre alguém que sentiu agredido, roubado, traído, humilhado ou até mesmo preterido. Esse ser, sentindo-se vitimado busca vingança. E mais intensa e covarde é a vingança quando a criatura desencarna, por que já não pode mais ser visto e assim, pode perturbar, influenciar, agredir, sem que se de conta de sua nefasta presença.
É por isso que reafirmamos: Quando a humanidade compreender que há uma vida espiritual, que não morremos e, principalmente, continuamos interagindo com a vida física, mesmo após a morte, a Medicina irá revolucionar os seus tratamentos e o nosso planeta poderá avançar um pouco mais, na direção de seu progresso na equação celeste, diminuindo a dor e promovendo a alegria verdadeira,  estimulando o progresso e a bondade dos homens, em nosso planetinha tão difícil.

Obsessor – Quem é este ilustre desconhecido?

É muito comum encontrarmos pessoas que vão às casas espíritas buscar ajuda, dizendo-se vítimas de espíritos maus que os estão perseguindo. Isso parece lógico para quem faz tal afirmativa. Ora, ela está sendo perseguida, logo, é a vítima. E se um espírito está está prejudicando ela, então ele é mau, é ruim…
Será que as coisas são tão simples assim? Será que nós somos sempre as vítimas, os inocentes e os espíritos que nos perseguem são sempre os bandidos, os maus da história? A resposta é um sonoro não. Nós, espíritas, evitamos chamar o obsessor de “espírito mau”. Da mesma forma que evitamos chamar o obsediado de “vítima”.
Os termos que usamos para designar o Obsessor são: Espírito atrasado, ignorante, perturbado. O motivo disso está, em última instância, na chamada Lei de Ação e Reação que estabele que cada ação irá gerar uma reação. Assim, a “vítima” de hoje normalmente está sofrendo a reação de suas ações cometidas no passado, contra aquele espírito que a persegue nos dias de hoje. Não seria justo dizer de uma pessoa que fez mal a outra que ela é uma vítima, só porque está sendo perseguida hoje pelos erros que praticou no passado.
Por outro lado, nem todo espírito obsessor é verdadeiramente mau. Ao contrário, a grande maioria de obsesores não passam de criaturas que foram profundamente agredidas no passado e,  não tendo condições espirituais nem emocionais  para perdoar seus carrascos, cristalizaram o ódio de tal forma dentro de si que,  após morrerem, buscaram vingança.
Os obsessores são, na maioria das vezes, espíritos em busca de vingança. Não são seres à parte da Criação nem diabos ou demônios. Longe disso, são seres humanos como todos nós, com sentimentos, emoções, aspirações, desejos, famílias, entes queridos e tudo o mais. O fato de estarem desencarnados, sem as limitações que o corpo físico impõe, é o que lhes dá liberdade para agirem e se locomoverem pelo espaço e principalmente, junto de seus desafetos.
Pessoas que tiveram seus sonhos de amor destroçados, criaturas que foram assassinadas ou torturadas, esposas que foram humilhadas por seus maridos, homens traídos por suas mulheres, filhos maltratados por seus pais, amigos que enganaram aos seus pares, escravos animalizados por seus senhores de engenho, e mais um sem número de seres humanos engrossam o contingente dos que foram agredidos ontem e se tornaram os obsessores de hoje.
A vida quase sempre nos  permite escolher. Às vezes preferimos cultivar o ódio e o desejo de vingança e nos esquecemos que o melhor caminho seria o perdão e a busca pelo esquecimento do mal sofrido. Quando perdoamos aquele que nos fez mal, estamos lucrando duplamente. Primeiro, nos permitimos seguir em frente e não ficamos presos em momento de nossas vidas, que logo se tornará passado e, segundo, evitamos cultivar as energias densas e cancerígenas do ódio, que nunca traz nada de bom para ninguém.
A pessoa, qualquer pessoa, que foi prejudicada por outrem e que opta pelo desespero, pelo ódio e pela vingança, é um candidato potencial a se tornar um Obsessor após a sua morte. Na outra ponta temos que qualquer pessoa que faça o m outrem, seja ele que for, é um potencial candidato a tornar-se obsediado em um futuro breve ou distante, a não ser que a pessoa ofendida tenha perdoado, sinceramen quem a ofendeu. ainda em vida, esquecendo o mal entendi


 Ylen Asor (http://espirito.blog.br )








                                                              


2 de junho de 2010

Obsessão - O que é isso?






Uma das contribuições mais importantes do Espiritismo à Humanidade, sem nenhuma dúvida, foi o esclarecimento de que existe um fator, de enorme influência sobre os seres humanos, chamado Obsessão Espiritual.

A Obsessão Espiritual é a influência que os espíritos exercem sobre os seres humanos. Bem, como os espíritos também são seres humanos, nós, espíritas, preferimos designar as pessoas que estão vivendo neste planeta, e usando um corpo carnal, um corpo de carne, de Encarnados. Assim, nós somos seres encarnados e os espíritos, seres Desencarnados, pelo motivo óbvio de não usarem um corpo de carne… Dessa forma, podemos melhorar a nossa definição de obsessão, ficando assim:
Obsessão Espiritual é a influência que os espíritos exercem sobre os encarnados. Essa influência manifesta-se de dezenas, centenas de maneiras diferentes. Algumas vezes, o obsediado,isto é, a pessoa que está sendo influenciada, passa a sentir mal-estar físico, muitas vezes dores de cabeça, indisposição, irritação sem motivos aparentes ou impaciência, de curtas durações.
Outras vezes, essa influência passa a se prolongar, ou intensificar-se. Muitas enxaquecas, quando não têm causas orgânicas, físicas, detectáveis, são causadas pela presença agressora de espíritos obsessores.
O que era apenas um irritação momentânea passa afetar o comportamento da pessoa, alterando até mesmo o seu sistema nervoso. Não raro, o obsediado passa a valer-se de medicamentos calmantes, ansiolíticos (para amenizar a ansiedade) e outras drogas prescritas por médicos que “diagnosticam” o problema: Estresse

Sob o nome de Estresse, que é de fato uma doença do mundo moderno, esconde-se muitas vezes, uma infinidade influenciações espirituais.
A obsessão espiritual não afeta, apenas, o sistema emocional dos encarnados. Muitas vezes essa influência estende-se ao corpo físico, gerando dolorosos processos de impossível diagnóstico pela medicina materialista, dita científica.
Podem ser causadas por Obsessão Espiritual: Alergias, Inflamações articulares, descalcificações ósseas, câncer, tuberculose, necroses, depressão (em um número impressionante de casos), idéias suicidas, diarréias, vômitos, sangramentos, estrangulamento da vesícula, disfunções eréteis (no homem), frigidez (na mulher), etc.
Dentre as moléstias citadas acima, merece especial atenção a Depressão. Milhões de pessoas em nosso planeta Terra sofrem dessa terrível patologia, representando um enorme desafio à medicina, uma vez que pouco se sabe, ainda, como ela nasce e, principalmente, qual o meio realmente eficaz de curar um paciente depressivo.
O Espiritismo tem muito a ajudar a Humanidade neste campo, uma vez que explica, de forma clara e sem margem a duvidas, o fator causal das depressões ditas “sem causas orgânicas”. É a obsessão espiritual responsável por grande parte da depressão no mundo, uma vez que os maus espíritos perturbam o funcionamento das conexões sinápticas do sistema nervoso, impedindo o seu funcionamento correto e dificultando a produção de serotonina, dopamina e outros neurotransmissores. Dessa forma, carente de elementos mentais vitais, o obsediado passa a apresentar apatias, desinteresse, desmotivação e, inúmeras vezes, infuenciado pela presença maléfica dos maus espíritos, agredindo-o contínua e impiedosa, passa a alimentar idéias suicidas, sendo levado a acreditar que esse seria o caminho para “acabar” com aquele sofrimento.
Antes de concluirmos este post/artigo, precisamos dizer que o melhor remédio para combater a influência dos maus espíritos, a Obsessão Espiritual, é a prece a Deus e o exercício da caridade, o auxílio no limite das forças, aos nossos semelhantes necessitados de ajuda. Agindo dessa forma, o obsediado passará a gerar um campo magnético que anulará a ação dos maus espíritos, ao passo em que atrai a simpatia dos bons amigos espirituais para nos ajudar a nos defendermos do mal.
Como o objetivo deste blog é o de esclarecermos, da forma mais didática possível, a realidade do mundo espiritual, continuaremos nos próximos artigos a abordagem sobre a obsessão espiritual, falando sobre suas origens, mecanismos de atuação e as formas de tratamento preconizadas por Allan Kardec, o Codificador, o Organizador, do Espiritismo.
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Autor: Ylen Asor. (http://espirito.blog.br/)