30 de abril de 2011

A Mediunidade.

A mediunidade é a capacidade que algumas pessoas têm de servir de intermediárias entre o plano espiritual e o plano material. A mediunidade apresenta-se de diversas maneiras e com muitas intensidades diferentes. Há pessoas que apenas escutam os espíritos, outros apenas vêem, outros ainda ficam sabendo o que vai acontecer através de sonhos, e assim, sucessivamente.  Mas, se a mediunidade se apresenta de maneiras tão diversas, em contrapartida possui apenas uma finalidade: Servir de instrumento para o auxílio do próximo. 
Neste artigo, relacionamos dúvidas mais comuns acerca da mediunidade, numa tentativa de responder às indagações que achamos mais comuns ou mais importantes a serem esclarecidas. 

1) Eu vejo vultos e ouço vozes. Sou médium? 
Não necessariamente. Muitas vezes estamos passando por processos obsessivos, ou seja, estamos tendo o nosso campo mental bombardeado por mensagens de ódio enviadas por algum espírito com o qual temos algum tipo de débito do passado. Nessas situações, é muito comum a pessoa depois de algum tempo, de tanto ter aquele espírito próximo a ele, começar a assimilar as suas vibrações e, assim, até mesmo começar a percebê-lo com mais intensidade. Em casos assim, devemos procurar um centro espírita bem orientado e fazer um tratamento espiritual de desobsessão. Uma vez que a terapia de desobsessão tenha sido realizada com sucesso, oque mais ocorre é que a pessoa deixa de ter esses eventos ‘mediúnicos’, o que deixa claro que ela não era médium e sim ‘estava’ médium, em função de uma determinada circunstância 
Entretanto, se após o tratamento ter sido concluído com êxito, os fenômenos continuarem, então devemos buscar o Estudo Sistematizado da Mediunidade, que trata-se de um curso oferecido gratuitamente na casa espírita, para que possamos lidar melhor com a nossa mediunidade. 
Portanto, para que consideremos que a pessoa é dotada de mediunidade, é necessário que os fenômenos sejam persistentes, ou seja, que ocorram com determinada frequência e ao longo de um determinado tempo, e não sejam algo esporádico, circunstacial. 

2) Fui em um centro espírita porque estavam ocorrendo alguns fenômenos espirituais comigo. Lá chegando disseram que eu deveria desenvolver a minha mediunidade. Isso está certo? 
Não. De forma alguma. Como esclarecemos em um artigo anterior, infelizmente, há pessoas que fazem parte de uma casa espírita mas não estudam e, por isso, acabam falando coisas sem lógica. 
Primeiro, ninguém desenvolve a mediunidade. Em um centro espírita, há cursos específicos para que as pessoas eduquem a sua mediunidade. O objetivo é ensinar as pessoas a lidarem com a mediunidade que possuem, de forma equilibrada e harmônica. Desenvolver a mediunidade significaria dizer que a pessoa aumentaria a sua capacidade mediúnica, o que não ocorre. O que ocorre é que a pessoa aumenta a sua habilidade em lidar com os fenômenos, e isso faz uma enorme diferença. 
Em segundo lugar, o prudente é fazer um tratamento espiritual e, somente depois, persistindo os eventos, devemos iniciar os estudos e, após eles, a prática na casa espírita.


Publicado por Ylen Asor e arquivado em Mediunidade, Obsessão, Percepção Espírita



26 de abril de 2011

A Importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil




No corpo e fora dele, dá continuidade ao seu aperfeiçoamento e à sua caminhada na conquista da felicidade. Precisamos entender bem a função própria do período infantil para avaliarmos a real importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil. A principal finalidade de o Espírito nascer criança outra vez é ser educado novamente. “Nessa fase é que se lhes pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores”. A. Kardec (O Livro dos Espíritos, questão 385)



As impressões positivas que recebe durante a infância podem ser determinantes em sua existência atual e até em próximas vidas. Exatamente por causa do estado de semi-consciência do Espírito encarnado, num corpo infantil, suas barreiras de defesa psíquica estão neutralizadas: ele está brando, mais receptivo, mais maleável, mais aberto a todas as influências. Daí a importância da Evangelização Espírita, pois evangelizar é preparar o ser humano para enfrentar todos os momentos e adversidades da vida nos postulados do Evangelho.


É o único meio de cultivar no Espírito da criança, desde o alvorecer da vida, o entendimento da prática das boas obras, a aquisição da moral e do saber, para que ela atinja o crepúsculo físico consciente de suas conquistas espirituais, conhecendo a si mesma e situando-se no Universo como colaborador da Divindade Suprema.
Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação. A criança é o sorriso do futuro na face do presente. Evangelizá-la é, pois, espiritualizar o porvir, legando-lhe a lição clara e pura do ensinamento cristão, a fim de que, verdadeiramente, viva o Cristo nas gerações de amanhã.
Sob a ótica da Doutrina Espírita, devemos entender que, na juventude, o indivíduo já deixou de ser criança, mas ainda não é adulto. Ele está numa outra fase de seu desenvolvimento, etapa difícil, marcada por mudanças de ordem biológica, psicológica, social e necessita, mais do que nunca, de orientação e amparo para que possa estar bem consigo, com o próximo e com Deus, conforme nos instrui Kardec em O Livro dos Espíritos, questão 385 : “Na adolescência o espírito retoma a natureza que lhe é própria e se mostra qual era”. A. Kardec
É um período de reorganização que se inicia, na maioria das vezes, com contestações, rebeldias, rupturas, inquietações, podendo passar por transgressões, para desembocar numa reflexão sobre os valores que o cercam, sobre o mundo e sobre a sua existência. É preciso saber um pouco da história de vida do adolescente para conhecer suas potencialidades e dificuldades. Esse conhecimento facilita o diálogo entre adolescente, evangelizador e grupo. No jovem, ainda é possível corrigir, compensar falhas e deficiências da infância, mas no adulto a tarefa de remodelação é normalmente muito mais difícil.
O homem será o que de sua infância se faça. A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo fecundado, o adulto é seara em produção. Desse modo, conforme a qualidade da semente, teremos a colheita. Saibamos cuidar de nossos jovens, moldando-lhes o caráter e a personalidade, sob as diretrizes dos ensinamentos do Cristo à luz da Doutrina Espírita e estaremos, assim, contribuindo para a formação de adultos mais equilibrados e conscientes de suas responsabilidades diante da construção do Mundo do 3.º Milênio.
O caminho pode ser longo. Estamos sempre por chegar, construindo e reconstruindo. Trata-se de um caminhar contínuo, repleto de descobertas e surpresas. Assim é o trabalho; cheio de possibilidades e de reconstruções. As sementes deixadas germinarão a seu tempo. Os frutos, talvez não os possamos colher, mas sabemos que lá estarão para serem colhidos. Trabalhamos para estabelecer bases para a compreensão e vivência dos valores morais calcados nas leis de Deus, e essa compreensão e vivência precisam de tempo para constituir-se e consolidar-se. 

Fonte:
www.consolador.com.br Material IV Encontro de Evangelizadores – FEB




11 de abril de 2011

Alcoolismo x Vampirismo


A cólera, o ódio, os desvarios do sexo e os vícios, oferecem campo a perigosos germes psíquicos na esfera da alma. Paralelamente aos micróbios alojados no corpo físico há bacilos de natureza psíquica, quais larvas, portadoras de vigoroso magnetismo animal. Essas larvas constituem alimento habitual dos espíritos desencarnados e fixados nas sensações animalizadas.
A indiferença à Lei Divina determina sintonia entre encarnado e desencarnado viciados, este agarrando-se àquele, sugando a grande energia magnética da infeliz fauna microbiana mental que hospeda, em processo semelhante às ervas daninhas nos galhos das árvores, sugando-lhes substância vital. Com o tempo destroem as células perispirituais, criando grandes problemas de saúde numa próxima reencarnação.
O retorno num novo corpo será doloroso, com moléstias muito graves, doenças mentais – hidrocefalias - paralisias – cegueiras – idiotismo e vários tipos de câncer. Os vapores sutis das drogas, ao se volatilizarem são facilmente detectados pelos espíritos-viciados, que sorvem esses vapores, deles se apropriando e incentivando o encarnado a consumir mais e mais...
O freqüentador de bares, ao sair embriagado, não está sozinho; junto a ele, num processo de simbiose uma entidade das sombras o abraça, qual se um polvo estranho o absorvesse, exibindo as mesmas perturbações. Esse triste processo chama-se Vampirismo Espiritual, ou seja, ação dos espíritos inferiores desencarnados que viciosos imantam-se às suas vítimas, absorvendo-lhes fluidos vitais. 

(André Luiz, no livro: Nos Domínios da Mediunidade) 

A vinculação alcoólica escraviza a mente desarmonizando-a e envenena o corpo deteriorando-o. Tem início através do aperitivo inocente, que logo se converte em dominação absoluta.
A pretexto de comemorações, festas, decisões etc, não se comprometa com o vício, na suposição de que dele se libertará quando queira, pois se os viciados pudessem, não estariam sob essa violenta dominação. 
(Joanna de Angelis, no livro: Após a Tempestade) 

Por tudo isso, podemos afirmar que ninguém está só, no Bem ou no Mal: as leis da atração e da sintonia funcionam invariavelmente em ambas as situações, independentemente dos agentes ou pacientes estarem no plano material ou no plano espiritual. Os toxicômanos, em particular, geralmente desconhecem tais mecanismos espirituais. Informá-los a respeito é tarefa primeira e prioritária para a sua recuperação.

Para todos, porém, o remédio ideal é a vontade de auto reformar-se.
Uma vez tomada essa feliz decisão, o Evangelho de Jesus age como poderosíssimo guindaste, reerguendo o Espírito equivocado e infeliz às alturas da reconstrução moral, patamar no qual o vício não alcança. 
A oração é sempre o mais eficiente antídoto contra o Vampirismo.

Fonte: CEJA