30 de setembro de 2010

A espiritualidade inteligente



Cada dia que passa, estou mais certo que Deus se manifesta através do coração de cada um. A evolução espiritual não consiste em procurar respostas nos Templos, nas Igrejas ou nas pessoas que nos parecem mais esclarecidas e sensíveis. Todos podem ser caminhos que nos ajudam a chegar às verdadeiras respostas, mas elas estão dentro de nós.

Enquanto insistirmos em procurá-las noutro lugar que não seja dentro de nós mesmos, nada de realmente autêntico encontraremos. A Inteligência Divina, da qual somos dotados desde o início da nossa existência, está no nosso espírito, e é através da prática desta Inteligência que agimos com humanidade e justiça.

Quando permitimos que o nosso espírito, em sintonia com a Inteligência Divina, se manifeste, tornamo-nos cada vez mais capazes de nos harmonizarmos com o mundo. Se não conseguimos perdoar, é porque não conseguimos exercer a nossa espiritualidade inteligente.



Creio nas energias que nos empurram para todas as situações da vida; as energias positivas para situações positivas e as negativas para situações negativas. Não perdoar é estarmos a distanciar-nos das respostas e de nós mesmo.

Quando julgamos a atitude alheia, é porque não estamos a exercer a nossa espiritualidade inteligente. Não nos cabe julgar ninguém, mesmo porque o coração de cada um é como um tesouro, somente Deus e o próprio podem conhecê-lo, atitudes são passíveis de julgamentos errados.

Mas “o essencial é invisível aos olhos”. E o essencial requer sensibilidade, inteligência e amor para ser percebido e sentido.

Quando falamos demais das coisas que não nos dizem respeito, sabendo que nenhuma de nossas palavras tem poder benéfico sobre tais situações ou pessoas, é porque não estamos exercendo a nossa espiritualidade inteligente. Precisamos aprender a respeitar a individualidade dos outros e o tempo que cada um precisa para mudar, evoluir e melhorar.

Precisamos de menos prepotência e mais, muito mais humildade. A evolução espiritual está baseada principalmente nestes pontos fundamentais e que devem ser assumidos: a capacidade de amar, de perdoar, de não julgar e de ser humilde.

Fonte: http://trilhodeluz.blogspot.com






22 de setembro de 2010

Nossa força interior





“Antes de se lamentarem ou de se revoltarem contra as provações e os obstáculos, experimentem considerá-los como ocasiões para aprenderem a  contar apenas com as forças espirituais que estão em vocês. 


Se estivessem tranqüilos, satisfeitos, se nada os perturbassem, vocês permaneceriam na superfície das coisas. Porém, no isolamento e na tristeza, são obrigados a abandonar a superfície para procurar a ajuda dentro de si. 


E o papel da Iniciação é, justamente, o de ensinar o discípulo a entrar em si mesmo, para aí encontrar a verdadeira força, o verdadeiro apoio.




Antigamente, a Iniciação acontecia nos templos. Agora, ela acontece por toda parte na vida, e nos momentos em que menos se espera. Vocês pensam: «Mas porque não somos avisados por algum sinal sobre as provas que deveremos passar?». Porque, no imprevisto, somos obrigados a procurar a solução muito profundamente dentro de nós, fazendo, portanto, esforços ainda maiores. ______________________
Omraam Mikhaël Aïvanhov
http://espiritualistas.comze.com


   
 Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, 
qualquer um pode começar agora a fazer um novo fim!
  Chico Xavier


7 de setembro de 2010

O amor é sempre inclusivo


Quando o amor é possessivo, ele se torna exclusivo. Então "esta mulher é minha, e exclusivamente minha" - e então ela não pode rir com mais ninguém, não pode ficar de mãos dadas com mais ninguém, e então não pode mais olhar nos olhos de mais ninguém.

Que coisa sem sentido! Por quê? Quem sou eu para possuir? E como o amor pode ser possessivo?O amor é sempre inclusivo, nunca pode ser exclusivo. Se eu amo uma mulher, vou amar vê-la feliz de mil e uma maneiras, com mil e uma pessoas. Gostaria que ela fosse feliz. Essa será minha alegria.Se ela estiver feliz dançando com outra pessoa, eu não deveria ficar com ciúmes — eu a amo, como posso sentir ciúmes? Deveria estarsatisfeito por ela estar feliz. Mas quando diz que ela é sua esposa, então não pode permitir isso. Começa a controlá-la. E ela começa a paralisar você como vingança. Vocês dois se tornam destrutivos um para o outro.O amor é a maior energia criativa, mas até agora tem sido um azar, o maior azar. As pessoas não tem sido mortas por causa do ódio: as pessoastêm sido mortas por causa do amor. A vida ficou tão amarga, não por causa da raiva: ficou tão amarga por causa do amor.Você briga pelo amor de um homem ou de uma mulher, você briga pelo amor de sua família ou de seu grupo. Você briga pelo amor à sua ideologia ou religião; você briga pelo amor à nação de sua mãe ou de seu pai, à sua pátria, à sua terra natal.Você continua brigando por causa de seu amor! Todos os assassinatos, todas as matanças — todos os tipos de sofrimento existem por causa do seu tão famoso amor. Alguma coisa está nitidamente errada com seu amor — seu amor é um amor de fixação, não é algo leve. É sério, é exclusivo, é possessivo. É repleto de estupidez. Uma pessoa deveria ser capaz de ver tudo isso — e, ao ver, você começa a relaxar.

Você vê razão nisso e começa a relaxar, e uma nova consciência surge em você.

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Osho. (http://palavrasdeoslo.blogspot.com)
Imagem de Dreams grafique.



1 de setembro de 2010

“Só o Amor é Real”




A novela das 18hs na Tv Globo, "No Caminho das estrelas", fundamentada no espiritismo, tem como um dos seus temas principais o caso de amor, dramas e tragédias, vividos pelos personagens Valentina/Valéria e Pedro/Ricardo nas suas reencarnações, no século XVIII e no momento presente. Eles são almas gêmeas que se buscam há séculos, que vivem histórias de amor felizes destruídas pelo ciúme de Damian (na reencarnação anterior) o mesmo Daniel, ora desencarnado e inconformado com o amor que Valéria e Ricardo começam a nutrir um pelo outro. O espírito Daniel está obcecado pela idéias de impedir o romance do casal e já começa a assumir atitudes de espírito obsessor do casal (anteriormente, postei matéria sobre a obsessão - ver arquivo).
A matéria escrita por Brian Weiss, transcrita abaixo, aborda o tema das almas afins (ou almas gêmeas), como Valéria e Ricardo.


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"Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. Muitas vezes, existem duas, três, ou mesmo quatro. Todas vêm de gerações diferentes. Atravessam oceanos de tempos e profundidades celestiais para estarem conosco novamente. Vêm do outro lado do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece. Nosso coração as abrigou em braços em tempos antigos. Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu, e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos. Há entre eles e nós um laço eterno, que nunca nos deixa só.

A nossa mente pode interferir. “Eu não te conheço”. Mas o coração sabe. Ele toma a nossa mão pela ‘primeira’ vez, e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser. Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos. Há uma estranha sensação em nosso estômago. Nossa pele se arrepia. Tudo o que existe fora desse momento perde a importância.

Ele pode não nos reconhecer, muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado, embora o conheçamos. Sentimos a ligação. Vemos o potencial, o futuro. Mas ele não o vê. Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. Ele não permite que afastemos o véu. Choramos e sofremos, mas ele se vai. A ‘natureza’ tem seus caprichos.

Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual. O reconhecimento do espírito pode ser imediato. Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família. Ou ainda mais profundos…Sabemos intuitivamente o que dizer, como ele vai reagir. Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana ou um mês.

O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento. Um despertar da consciência à medida que o véu vai aos poucos levantando. Nem todos estão prontos para ver imediatamente. Há um ritmo nisto tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro. Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito. O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida. O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos".
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Bv Brian Weiss.