Cada dia que passa, estou mais certo que Deus se manifesta através do coração de cada um. A evolução espiritual não consiste em procurar respostas nos Templos, nas Igrejas ou nas pessoas que nos parecem mais esclarecidas e sensíveis. Todos podem ser caminhos que nos ajudam a chegar às verdadeiras respostas, mas elas estão dentro de nós.
Enquanto insistirmos em procurá-las noutro lugar que não seja dentro de nós mesmos, nada de realmente autêntico encontraremos. A Inteligência Divina, da qual somos dotados desde o início da nossa existência, está no nosso espírito, e é através da prática desta Inteligência que agimos com humanidade e justiça.
Quando permitimos que o nosso espírito, em sintonia com a Inteligência Divina, se manifeste, tornamo-nos cada vez mais capazes de nos harmonizarmos com o mundo. Se não conseguimos perdoar, é porque não conseguimos exercer a nossa espiritualidade inteligente.
Creio nas energias que nos empurram para todas as situações da vida; as energias positivas para situações positivas e as negativas para situações negativas. Não perdoar é estarmos a distanciar-nos das respostas e de nós mesmo.
Quando julgamos a atitude alheia, é porque não estamos a exercer a nossa espiritualidade inteligente. Não nos cabe julgar ninguém, mesmo porque o coração de cada um é como um tesouro, somente Deus e o próprio podem conhecê-lo, atitudes são passíveis de julgamentos errados.
Mas “o essencial é invisível aos olhos”. E o essencial requer sensibilidade, inteligência e amor para ser percebido e sentido.
Quando falamos demais das coisas que não nos dizem respeito, sabendo que nenhuma de nossas palavras tem poder benéfico sobre tais situações ou pessoas, é porque não estamos exercendo a nossa espiritualidade inteligente. Precisamos aprender a respeitar a individualidade dos outros e o tempo que cada um precisa para mudar, evoluir e melhorar.
Precisamos de menos prepotência e mais, muito mais humildade. A evolução espiritual está baseada principalmente nestes pontos fundamentais e que devem ser assumidos: a capacidade de amar, de perdoar, de não julgar e de ser humilde.
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