26 de dezembro de 2009

FAZER E NÃO FAZER


Construa a Paz através do tempo, - não a improvise.
Seja imparcial, - não indiferente.
Exponha suas convicções, - não as imponha.
Conserve a atitude humilde, - não receosa.
Refira-se à verdade, - não a transformando em instrumento de dor para o próximo.
Procure ajudar, - não apenas agradar.
Não condicione a sua afeição, - oferte-a.
Não reaja pela ira, - atue pelo amor.
Não invista num só golpe toda a sua confiança, - aplique-a a pouco e pouco.
Não reduza sua capacidade de amar ante o desalento, - ame duplicadamente a quem o não entender.
Para qualquer situação, há pequeninas regras que ajudam bem a viver.
Desde que você se imponha à tônica de instruir, amar, servir e passar adiante, sem a
preocupaçãode colimar todos os objetivos, dando a cada um o direito de ser como é,
 porém, em relação à própria conduta, conforme ensinou Allan Kardec, busque ser
hoje melhor do que ontem e amanhã tente ser melhor do que hoje.

Do livro Momentos de Decisão
Divaldo Franco pelo Espírito Marco Prisco


24 de dezembro de 2009

Uma nova religião que se chama CONSUMISMO!!



Paralelamente ao consumismo desenfreado das pessoas que lotam os shopings das cidades, felizmente há movimentos paralelos caminhando na contramão da alienação consumista coletiva, da ávida procura de presentes e de mimos para si mesmos e para quem não precisa deles. Sim, graças ao bom senso e à coerência de alguns, existem grupos de pessoas que buscam  os meios de doarem presentes aos mais humildes filhos de Deus, às milhares de criancinhas que nada costumam receber no Natal. Filhos de pais pobres demais para poderem desperdiçar o parco salário , que mal dar para comer, comprando mimos para os filhos.  Espero que as pessoas, imbuidas do espírito natalino, contribuam com as Campanhas de  Natal, que façam isto em homenagem ao tão esquecido aniversariante e legítimo dono da festa: Jesus Cristo!
Eu penso da mesma forma que o autor deste artigo que transcrevi abaixo.  É verdade que o Natal transformou-se numa festa do consumismo, numa farra de compras, num estardalhaço de  comilança de presentes que esvaziam os cartões de crídito das pessoas, endivida-as, fazendo a alegria das contas bancárias dos comerciantes.
No mundo ocidental, predominantemente cristão, o Natal é uma época de especial importância e aquele período, cada vez mais “antecipado”, por influência do marketing, que mais “mexe” conosco. É verdade que a “religião consumista” foi reforçando a importância destas festas (porque ao Natal se seguem às festas da passagem e o próprio dia de Ano Novo) e, assim, a religião, mesmo que não a pratiquemos, e o consumismo acabam, apesar de tudo, por reforçar os elos familiares e de amizade nesta altura do ano.
Todos nos deixamos influenciar, e também influenciamos, nesta onda de “trocas” materiais e afetivas, mas, infelizmente, por pouco tempo. Apesar de tudo, o Natal é uma festa linda, principalmente nos países do hemisfério norte, com o frio, a neve, as luzes e os presépios e as árvores de Natal a embelezarem esta quadra festiva.
Trocam-se prendas, cumprimentos, perdões, mas “troca-se”, também uma certa dose de hipocrisia e cinismo, isto é, nem todos os nossos gestos nesta época, como também noutras, são gestos de sincera amizade e solidariedade para com os “nossos “próximos”. Até as crianças, que foram durante muitos anos o nosso “menino Jesus” e a razão de em muitos lares reinar alguma alegria, já foram, também elas pervertidas, por nós e pelo consumismo, no genuíno espírito natalício.
O Natal pode ser, para alguns, uma festa de amor e de alegria, mas para outros é, com certeza, um período de profunda tristeza, porque sentem na alma, não a “inveja” da felicidade dos outros, mas sim todo o tipo de carências, sejam elas materiais ou de outra espécie.
Nesta quadra, a dor é ainda maior, apesar de muitos voluntários, genuína e abnegadamente, partilharem com eles todo um conjunto de bens ou de solidariedade, minorando-lhes as suas carências, mas esta não deixa de ser uma época em que a dor reaparece. Por esta altura, multiplicam-se as acções de “bem-fazer” aos pobres e aos “sem abrigo”, mas, interrogo-me, que sociedade é esta que “trata tão bem” os deserdados da sorte, pelo Natal, mas o abandona no resto do ano e das suas vidas, permitindo a sua “existência”, sob a capa das liberdades individuais?
Agora, envolvidos por esta crise que os “senhores donos do mundo” provocaram e cujas conseqüências ainda não se conhecem na sua extensão, como será o Natal de muita mais gente, incluindo-se e como se usa agora apelidar, os novos pobres?
Se nada fizermos, o Natal morrerá, porque o amor que o alimenta corre o risco de se perder, tal o egoísmo de uns e o desencanto de outros. Por enquanto, o Natal é ainda alegria para uns, mas também tristeza para (muitos) outros. Mas, afinal, o que celebramos em cada Natal, se (já) muitos de nós não somos cristãos? Ou celebramos uma nova religião que se chama “consumismo”?
Esta, garantidamente, tornar-nos-á mais egoístas e insensíveis aos problemas humanos, porque a (in) satisfação pelos bens materiais pode levar-nos a um beco sem saída, perdidos que sejam outros valores da humanidade. “Já agora, valeria a pena pensarmos nisto”.

Autor: Serafim Marques
Economista português

DESEJO UM FELIZ  NATAL E UM ANO NOVO ESPLÊNDIDO  PARA TODAS AS PESSOAS QUE, EM DIVERSOS PAISES DO MUNDO, VISITAM ESTE BLOG.  A TODAS MEU MUITO OBRIGADA PELO INTERESSE E PELO APOIO.


23 de dezembro de 2009

O MEDO


Acredito que a maioria das pessoas sentem medo, mesmo aquele medos difusos que não sabemos de onde vêm e porque o sentimos.  Hoje, já estou liberta da maioria dos meus medo, especialmente do medo da morte. Libertei-me deste após meus estudos acerda da doutrina espírita, deixada codificada por Allan Kardec.  Colhi o artigo abaixo em um site espiritualista, gostei da sua mensagem e o trago para  quem se interessa pelo assunto. Tenham todos um feliz Natal!
"Por que temos medo? Todos os medos tem a mesma origem, sempre. O medo da morte. A morte é a causa final de todos nossos medos, sejam eles quais forem, alguma relação com a morte, por menos explicita que ela possa parecer.
O ser humano não está preparado para o momento da morte. Por mais que sejam religiosas, ou não, a morte ainda causa desconfiança.
Se a pessoa é religiosa, é ensinada desde cedo que a morte é um processo que busca algo maior, seja ela a evolução espiritual, a queima de um Karma, o conforto nos braços do Criador, o retorno à Mãe Primordial, e outras visões. No entanto o momento final amedronta a todos.
Se a pessoa não crê em nada, a morte é o fim, nada existe após ela.
Primeiro, por mais que se digam o contrário, somos todos muito apegados ao mundo material, não queremos nos desvencilhar das coisas que nos são caras, pessoas, bens, e nosso corpo físico que tanto bem nos traz.
Segundo, pois temos temor do que não conhecemos. Após a morte não sabemos o que nos espera, não se sabe como é o outro lado, como as pessoas são recebias, e o que as espera durante a eternidade. Também não se sabe o que é passar o resto da eternidade no nada se não se espera por nada.
O nada é vazio, assim como nosso conhecimento sobre a morte. Bem como nosso fascínio sobre ela. Sempre queremos descobrir o que não conhecemos. A curiosidade move o mundo, assim chegamos a tudo que nos rodeia no mundo contemporâneo. Porém não é possível saber de tudo, e a morte continua encoberta pelo véu do mistério. A única coisa que sabemos é que ela chegará, e de seus braços nunca poderemos escapar. É o fim de todos. O fim...

Autor: Felipe Cândido.

18 de dezembro de 2009

SER, TER e FAZER DE CONTA


Recentemente uma professora, que veio da Polônia para o Brasil ainda muito jovem, proferia uma palestra e, com muita lucidez trazia pontos importantes para reflexão dos ouvintes. Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas, dizia ela. O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso SER. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal. Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do TER. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter... 
 Na atualidade, estou presenciando a Fase do Faz de Conta. Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a professora tem razão. Hoje, as pessoas fazem de conta e está tudo bem. Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem.
Profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita. Pessoas fazem de conta que são honestas, líderes religiosos se passam por representantes de Deus, e fiéis fazem de conta que têm fé. E ainda há aqueles que, por interesses egoístas e nada transparentes, convincentemente fazem de conta que nutrem sentimentos de amor por alguém que, na verdade, apenas lhe é útil, ou seja: usa a pessoa  enquanto ela for necessária aos seus interesses...
Doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial. Traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime. Pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem. Mulheres fazem de conta que são belas às custas de próteses de silicone, aplicações de botox e reiteradas lipos...
Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros... E a maioria da população faz de conta que está tudo bem... Mas uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência. Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificamos.
Raras pessoas são realmente autênticas. Por isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam, despertam a simpatia de muitos e tornam-se queridas. São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de conta, dem enganar a ninguém. São profissionais éticos e competentes amigos leais, pais zelosos na educação dos filhos, ótimos filhos e companheiros, políticos honestos, religiosos fiéis aos ensinos que ministram. São, enfim, pessoas muito especiais, descomplicadas, trnasparentes, de atitudes simples, mas coerentes e, acima de tudo, fiéis consigo mesmas, com seus ideais e projetos de vida. 
Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia, esse faz de conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse tipo de comportamento. A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é, de fato, e acaba se traindo em algum momento. E isso é extremamente cansativo e desgastante.
Você sabia? Que a pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão? Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa. Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência. Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros. Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim a Deus e à nossa consciência.

Fonte: Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita (com algumas alterações).
       

15 de dezembro de 2009

VIVA COM ALEGRIA !!! RIR É O MELHOR REMÉDIO...


Para seguirmos a orientação de nosso Eu Superior e viver uma vida espiritual temos que abrir mão da alegria? Claro que não!
Mesmo que tenhamos a impressão de que as práticas religiosas devam ser sérias e que qualquer comportamento contrário é incompatível com o crescimento espiritual, isto é um grande equívoco.  Basta lembrar que todos os momentos importantes, os ritos de passagem, são comemorados em todas as religiões, com muita alegria.
A experiência da alegria está nos nossos registros akáshicos; ela é a força motriz que nos impulsiona na busca do sentido mais profundo e real de prazer. É através dela que a nossa alma vive a plenitude do Ser. É ela que nos acorda e nos leva a dançar a vida, livres e soltos no ritmo do tempo, nos faz buscar nossos pares e acender as fogueiras iluminando os caminhos. Por ela vencemos a escuridão da noite e afugentamos o medo do amanhã.  Para celebrar a vida necessitamos estar em sintonia com ela, que nos desperta o sentido de “dar graças”, abençoar, comemorar, celebrar.
Com alegria pelo nascimento recebemos uma criança no mundo; comemoramos no batismo, nos aniversários, Natais, Páscoas e assim sucessivamente até a celebração final que, em algumas culturas também é comemorada com festa, o retorno da alma ao mundo espiritual. A busca da verdadeira alegria talvez seja uma das mais difíceis tarefas espirituais, pois significa desapegar-se de preconceitos, limitações, culpas, vergonhas e todas as armadilhas criadas pelo ego.
Praticar a Alegria é trazer para o dia-a-dia a luz de nossa Alma e criar um ambiente de harmonia e paz. Alegria e egoísmo são incompatíveis; alegria e ressentimento também. A alegria vibra no peito inundando o coração. Irmã da fé, da esperança e da caridade, ela é filha do Amor e estar fora de sua sintonia é estar desconectado do fluxo cósmico de energia e luz. Por isso a tristeza ou ausência da alegria, é um grave desequilíbrio que desperta todos os sentimentos negativos gerando fantasias, projeções e doenças nos níveis espiritual, mental, emocional e físico.
Não podemos esquecer que somos seres complexos e completos em nossa simplicidade. Esta leitura holística é imprescindível para entendermos como nossas emoções, sentimentos e ações se refletem em nossa saúde. É por isso que já foi dito: “Rir é o melhor remédio”.
Descubra a alegria de acordar e viver cada instante como único e insubstituível. Encante-se com suas conquistas, olhe-se no espelho e veja-se como filho ou filha perfeita no Universo, em sua missão original que é aprender a ser. Comemore, comece pelo dia de hoje. Sorria, ria, dance, cante louvores, perdoe, esqueça, fale com carinho, amor, esperança. Que a sua fala, seu corpo e suas ações sejam reflexos de sua luz e lembre-se das palavras de Mário Quintana:
“Não importa saber se a gente acredita em Deus. O importante é saber que Deus acredita na gente”.

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por Elizabeth de Fátima Souza - projeto_luz@yahoo.com.br

6 de dezembro de 2009

O amor entre almas afins não termina com a morte!

Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. Muitas vezes, existem duas, três, ou mesmo quatro. Todas vêm de gerações diferentes. Atravessam oceanos de tempos e profundidades celestiais para estarem conosco novamente. Vêm do outro lado do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece. Nosso coração as abrigou em braços em tempos antigos. Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu, e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos. Há entre eles e nós um laço eterno, que nunca nos deixa só.
A nossa mente pode interferir. “Eu não te conheço”. Mas o coração sabe. Ele toma a nossa mão pela ‘primeira’ vez, e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser. Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos. Há uma estranha sensação em nosso estômago. Nossa pele se arrepia. Tudo o que existe fora desse momento perde a importância.
Ele pode não nos reconhecer, muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado, embora o conheçamos. Sentimos a ligação. Vemos o potencial, o futuro. Mas ele não o vê. Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. Ele não permite que afastemos o véu. Choramos e sofremos, mas ele se vai. A ‘natureza’ tem seus caprichos.
Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual. O reconhecimento do espírito pode ser imediato. Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família. Ou ainda mais profundos… Sabemos intuitivamente o que dizer, como ele vai reagir. Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana ou um mês.
O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento. Um despertar da consciência à medida que o véu vai aos poucos levantando. Nem todos estão prontos para ver imediatamente. Há um ritmo nisto tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro. Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito. O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida. O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos.

By Brien Weiss

5 de dezembro de 2009

Ser, Ter e Fazer de Conta







Recentemente uma professora, que veio da Polônia para o Brasil ainda muito jovem, proferia uma palestra e, com muita lucidez trazia pontos importantes para reflexão dos ouvintes. Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas, dizia ela.



O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso SER. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal. Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do TER. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter...



Na atualidade, estou presenciando a Fase do Faz de Conta. Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a professora tem razão. Hoje, as pessoas fazem de conta e está tudo bem. Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem.

Profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita. Pessoas fazem de conta que são honestas, líderes religiosos se passam por representantes de Deus, e fiéis fazem de conta que têm fé. Doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial.





Traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime. Pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem. Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros...





E a maioria da população faz de conta que está tudo bem... Mas uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência. Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificamos. Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia, esse faz de conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse tipo de comportamento.





A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é, de fato, e acaba se traindo em algum momento. E isso é extremamente cansativo e desgastante. Raras pessoas são realmente autênticas. Por isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam. São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de conta. São profissionais éticos e competentes amigos leais, pais zelosos na educação dos filhos, políticos honestos, religiosos fiéis aos ensinos que ministram.





São, enfim, pessoas especiais, descomplicadas, de atitudes simples, mas coerentes e, acima de tudo, fiéis consigo mesmas. Você sabia? Que a pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão? Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa. Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência. Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros. Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim a Deus e à nossa consciência.



Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita



26 de novembro de 2009

SEGREDOS DE SOBREVIVÊNCIA.




“A vida é complicada e cheia de contratempos. Conservar o humor é um segredo de sobrevivência.” Li esse enunciado em uma mensagem pps e interessei-me por seu conteúdo, pondo-me a cismar sobre o que afirmava o seu autor anônimo. O resultado das minhas reflexões ensejou o desenvolvimento do texto que escrevi para o postar no blog, na esperança que ele seja útil a alguém, como foi para mim mesma.
Conservar o humor não apenas é fundamental para a nossa sobrevivência como faz bem à nossa saúde e às pessoas que convivem conosco. Todavia, eu acrescentaria um outro elemento tão essencial quanto o humor para a sobrevivência e manutenção do nosso equilíbrio emocional e da nossa harmonia interior: saber silenciar nos momentos certos.
Sim, porque o silêncio é uma força imensurável, é uma arma poderosa capaz de levar ao desespero os que, por carência deste fundamental humor, do qual fala o enunciado, fazem da agressividade a válvula de escape e a única linguagem para expressarem as suas frustrações mais dolorosas e mais profundas, quiçá inconscientes e, em alguns casos, com raízes bem fincadas no terreno movediço da inveja, do despeito e de outros sentimentos torturantes para quem os sente.
Se os encaramos, munidas com o bom humor e com a prodigiosa arte de silenciar, iremos recolhendo, com alegria, o que nos dizem e fazem de positivo os bem humorados e de bem com a vida, limitando-nos a sorrir, complacentemente, para o que os mal humorados, insatisfeitos com a pobreza das próprias conquistas nos dizem e fazem de negativo e de execrável.
Há muito aprendi que, se permanecermos em silêncio frente ao mal que intentam contra nós, mostramos que estamos impassíveis, indiferentes, sem tempo para debates fúteis, que a nada levam, que nada acrescentam. Se for uma discussão que deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar, em espernear.
Se isto acontecer, mesmo que a pessoa estressadinha do altissonante grito passe ao berro de mil decibéis, não se altere, não perca seu bom humor, apenas OLHE-A, SORRIA, SILENCIE E VÁ EM FRENTE: você é o vencedor incontestável da risível peleja. Mas, lembre-se de que sem bom humor não será possovel silenciar...

Autora:  Eva #

23 de novembro de 2009

Foi assim que encontrei a paz.


 Em minha busca de crescimento espiritual, nunca rejeitei a leitura dos ensinamentos de várias filosofias e doutrinas de cunho rellgioso, colhendo nelas o que poderia contribuir para meu melhor entendimento das coisas do espírito. Hoje, selecionei um texto sobre ensinamentos de Buda que nos oferece a visão deste mestre iluminado acerca da felicidade.  EVA.

"Buda ensinou que até mesmo a felicidade pessoal é sofrimento ou insatisfação. Ela é inseparável do seu oposto. A felicidade e a infelicidade são, na verdade, uma coisa só. Somente a ilusão do tempo as separa. Isso não significa uma negatividade. É simplesmente reconhecer a natureza das coisas, para não viver atrás de uma ilusão pelo resto da vida.
Nem quer dizer que você não deva mais apreciar os objetos e as circunstâncias agradáveis e bonitas. Porém, usá-los para procurar aquilo que não podem dar – uma identidade, um sentido de permanência e satisfação – é uma receita para a frustração e o sofrimento. Toda a indústria da propaganda e a sociedade de consumo entrariam em colapso se as pessoas se tornassem iluminadas e deixassem de tentar encontrar as suas identidades através dos objetos.
Quanto mais usarmos esse caminho para encontrar a felicidade, mais estaremos nos iludindo. Nada lá fora vai conseguir nos trazer satisfação, exceto por um tempo e de modo superficial. Mas talvez você precise passar por muitas decepções antes de perceber a verdade. Os objetos e as circunstâncias podem lhe dar prazer, mas também vão lhe trazer sofrimento. Eles podem lhe dar prazer, mas não trazer alegria.
A alegria não tem uma causa e brota dentro de nós como a alegria do Ser. É uma parte essencial do estado de paz interior, conhecido como a paz de Deus. É o nosso estado natural, não algo por que tenhamos de lutar para conseguir. As pessoas, em geral, não percebem que a “salvação” não está em nada do que façam, possuam ou consigam.
Aquelas que percebem ficam, muitas vezes, enfastiadas do mundo e deprimidas. Se nada pode lhes dar um verdadeiro prazer, será que resta alguma coisa por que se empenhar? Com que objetivo? O profeta do Velho Testamento deve ter chegado a essa conclusão quando escreveu: “Tenho visto tudo o que se faz debaixo do sol e eis que tudo é vaidade e uma luta contra o vento”. Quando você chega a esse ponto, está a um passo do desespero e um passo mais longe da iluminação.
Uma vez um monge budista me disse: “Tudo o que aprendi nos vinte anos em que sou monge pode ser resumido em uma frase: Tudo o que surge, desaparece. Isso eu sei”. O que ele quis dizer foi o seguinte: aprendi a não oferecer qualquer resistência ao que é; aprendi a permitir que o momento presente aconteça e a aceitar a natureza impermanente de todas as coisas e circunstâncias. Foi assim que encontrei a paz.
Não oferecer resistência à vida é estar em estado de graça, de descanso e de luz. Nesse estado, nada depende de as coisas serem boas ou ruins. É quase paradoxal, mas, como já não existe mais uma dependência interior quanto à forma, as circunstâncias gerais da sua vida, as formas externas, tendem a melhorar consideravelmente. As coisas, as pessoas ou as circunstâncias que você desejava para a sua felicidade vêm agora até você sem qualquer esforço, e você está livre para apreciá-las enquanto durarem.
Todas essas coisas naturalmente vão acabar, os ciclos virão e irão, mas com o desaparecimento da dependência não há mais medo de perdas. A vida flui com facilidade. A felicidade que provém de alguma coisa secundária nunca é muito profunda. É apenas um pálido reflexo da alegria do Ser, da paz vibrante que encontramos dentro de nós ao entrarmos no estado de não-resistência. O Ser nos transporta para além das polaridades opostas da mente e nos liberta da dependência da forma.
Mesmo que tudo em volta desabe e fique em pedaços, você ainda sentirá uma profunda paz interior. Você pode não estar feliz, mas vai estar em paz."
Fonte: O Poder do Agora

22 de novembro de 2009

ACREDITE!


A leitura desse texto fez-me muito bem, elevou o meu ânimo e a minha crença na importância de mantermos uma atitude positiva perante a adversidade. Hoje, decidi postá-lo aqui, para que outras pessoas tenham a oportunidade de beneficiar-se com a mensagem que ele veicula. Tenham todos/as um fim de semana abençoado e feliz. (Eva)

"Nossa visão do mundo é muito limitada. Mesmo nossos sonhos mais longínquos não nos permitem ir mais além, quando nosso eu está ferido.
Quando tudo vai mal, quando não conseguimos acrescentar uma gota sequer de solução aos nossos problemas, começamos a ver o mundo como se tudo fosse cinza, como se tivéssemos o poder de ir apagando toda a beleza que está espalhada à nossa volta.
A questão nem é ser negativo, pois uma pessoa negativa o será sempre, mas é de ir deixando aos poucos de acreditar que algo possa ser mudado, simplesmente porque o tempo é interminável quando sofremos ou esperamos alguma coisa que tarda a chegar, ou ainda quando tomamos as dores dos outros acompanhando o movimento do mundo.
Mas mesmo quando tudo estiver cinza, quando as possibilidades de saída te parecerem como muros altos e instransponíveis, continue acreditando! Não deixe a peteca cair! Eu garanto que enquanto você se mantiver em movimento para construir alguma coisa, a esperança vai estar no seu caminho como uma vela acesa iluminando sua passagem.
As esperanças só morrem quando morremos em nós, quando deixamos de acreditar que a vida é esse monte de vivências às vezes contraditórias, doloridas e belas ao mesmo tempo.
Jamais permita que a tristeza tenha símbolo do seu nome! Que ela venha quando não puder evitá-la, mas que fique justo o tempo necessário para ensinar alguma coisa. Pare um pouquinho e olhe a natureza: ela nunca desiste! As estrelas continuam brilhando apesar dos vendavais que agitam as nuvens.
A solidão às vezes é benéfica, quando nos faz refletir sobre nosso eu e nossas razões de vida. Mas não deve ser uma companheira inseparável que nos isola do mundo. Há mãos estendidas na nossa direção. Sempre há! Só não vemos quando olhamos pra trás ou quando fechamos os olhos.
Mesmo quando não acreditamos em mais nada, Deus continua acreditando em nós. E Ele renova nossas forças, nos sustenta, nos mantém de pé, ainda se nossos joelhos se dobram e nos sentimos incapazes de continuar.
O importante é continuar essa aventura da vida, sem baixar os braços, sem baixar a cabeça. Temos todo o direito de cair, mas temos o dever de resistir. Ainda que a lua se consuma e o sol desapareça, que o infinito se desfaça e a terra se perca, há esperança para cada um de nós. Eu acredito!
Eu sei que muitos e muitos precisam continuar acreditando que o melhor ainda está por vir. E desejo que acreditem! Acreditam sempre!
Obrigada ainda a todos vocês que juntam-se a nós agora e aos que já estão há tempos. Somos uma grande lista e se cada um de nós passar um pouco pelo menos de esperança a uma outra pessoa, o mundo já terá tido uma mudança positiva.
Quando se trata de amor não devemos quebrar correntes, mas criá-las. Que esse dia e noite sejam abençoados. Que haja um brilho especial para cada um! Que o Senhor esteja presente a cada momento!

Letícia Thompson

19 de novembro de 2009

AS MARCAS DA ALMA


O Espiritismo ensina, e a razão confirma, que cada um é um Espírito imortal, com inúmeras reencarnações, cujo princípio - simples e ignorante - foi o mesmo, mas que, a partir dali, as experiências, as escolhas e, principalmente, a vontade, denotam o caminho de cada ser, produzindo a sua própria individualidade.
Esta individualidade, a identidade do Espírito, indica as marcas da Alma de cada ser, as aquisições morais, as imperfeições a serem trabalhadas, as conquistas intelectuais, a formação do caráter.
André Luiz¹ usa o termo tempo de evolução para caracterizar aquilo que a vida já lhe deu e, tempo de esforço pessoal na construção do destino, aquilo que ele próprio já deu à vida, constituindo, assim, o patrimônio do Espírito.
Semelhante ao corpo, que possui as digitais e outras marcas que o identificam, a Alma apresenta seus matizes que implicam na singularidade de cada pessoa - a assinatura espiritual - que demonstra a importância de cada indivíduo perante Deus, o próximo e a vida.
Identificar-se com sua autobiografia, vivendo a própria história, é compromisso assumido na espiritualidade, antes do retorno à matéria, esquecido por alguns que procuram viver a história (sonhos) do outro, vivendo por imitação, olvidando a importância de que, na orquestra da vida, todos os instrumentos devem ser bem executados e o seu comprometimento é especializar-se no seu instrumento, ou seja, cumprir a sua missão, o que não impede o indivíduo de buscar exemplos positivos no objetivo de estimular sua trajetória.
Acreditar nas suas potencialidades, nos seus projetos mais nobres depende de um rigoroso autoconhecimento. Quando alguém busca ser íntimo de si mesmo, procura conhecer a própria singularidade; quando se é íntimo do outro, esta singularidade é compartilhada.
Viver em profundidade as marcas da alma, ser você mesmo em todas as esferas da vida é o caminho para a renovação moral imprescindível. Perante os desafios da vida, assumir com responsabilidade, não superficializando os enfrentamentos ou fugindo das dificuldades - atitudes que demonstram imaturidade espiritual.
Assim como se traz as marcas da alma (resultados das experiências reencarnatórias), durante a existência terrena, adquirem-se novas marcas na alma que passarão a fazer parte da bagagem espiritual. Não se passa por ninguém, nem ninguém passa pelo outro sem deixar sua marca.
Algumas são mais profundas, outras mais sutis, mas, de qualquer forma, ninguém fica imperceptível na história do outro. Assim vai se construindo a individualidade espiritual: adquirindo valores, resgatando débitos, evoluindo.
Tomar consciência disso induz o indivíduo a reconhecer que o outro também é possuidor de suas próprias marcas, com erros e acertos, virtudes e defeitos, o que o leva a ter uma postura mais tolerante e compreensiva, menos exigente e mais amorosa.
Assim, frente às escolhas que se tem que fazer, haverá uma acentuada transformação, pois a vida, sendo um processo de aprendizado contínuo, dificilmente serão tomadas decisões que possam prejudicar ao próximo ou a si mesmo, deixando no mundo as melhores marcas possíveis.

Luis Roberto Scholl

Fonte: XAVIER, Francisco; VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 23 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. p.25

18 de novembro de 2009

NÂO PERCA A SUA ESSÊNCIA !

Chico Xavier foi em vida um veiculador das mais esclarecedoras e sábias mensagens espirituais, todas empenhadas em ajudar as pessoas a compreenderem a necessidade de um esforço para crescerem e cumprirem a missão que lhes coube na vida terrestre, resgatando, assim, suas dívidas passadas e contribuindo para diminuir a miséria moral no grupo social em que se insere. A minha intenção, ao criar esse blog, foi ter a oportunidade de estender a outras pessoas um pouco das boas leituras que faço, algumas lições que aprendi com os MESTRES da espiritualidade maior, ao longo da minha atormentada e maravilhosa vida, em minha presente passagem pela existência.
Meu empenho em ajudar outras pessoas radica na minha convicção acerca da força e da energia que nos vem da Espiritualidade, da minha relação com a energia universal, com as forças do Bem. Nestas construí a viga mestra que me mantém de pé na caminhada-vida, que fez de mim a pessoa forte, confiante e otimista que hoje sou. Mesmo sob o peso da dor, posso vergar, mas jamais tombarei. E se, por acaso cair, cairei de pé, jamais com o rosto na poeira.
Espero que as pessoas que me honram com as visitas ao Magia do Azul possam encontrar aqui as palavras de força que precisarem, o encorajamento para superarem as dificuldades, a auto-confiança e a certeza de que não estão sozinhas. Aqui, sempre encontrarão uma palavra amiga, se resolverem desabafar suas angústias no espaço que disponibilizo para os comentários ou no mural dos recadinhos. Que Deus e os Espíritos da Luz ilumine e ampare a todos.

Para vocês, mais uma mensagem de Chico Xavier:
Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo sabendo que as rosas não falam…
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera
pode não ser tão alegre…
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa…
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas…
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir, esta ajuda… Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia…
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim…
Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos…
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos…
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas…
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu… Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos…
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma…
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia…
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado…
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno… E acima de tudo… Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente!

Que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois…
______________________________
(Francisco Cândido Xavier)

16 de novembro de 2009

O perfeito caminho de Deus


Tem dias que trocaríamos facilmente por um outro, que preferiríamos talvez que não existissem. Isso por que suportamos mal os ventos contrários. Mas Deus fez esse dia e os outros, os que passaram e os que virão ainda e chegamos onde chegamos por que nas dificuldades encontramos forças para superar e continuar o caminho.
Não adianta querer passar por atalhos, evitar o que de inevitável nos espera, o que testa nossa paciência, resistência e mesmo amor. Os caminhos que tivermos que atravessar, atravessaremos e devemos fazê-lo de cabeça erguida e olhos postos no horizonte.
Quando Deus nos criou, traçou nossos planos, idealizou nossa vida e projetou nossos sonhos. A nossa liberdade de escolha, essa pela qual lutamos com tanto orgulho, nos leva a outros campos, outras paisagens, nem sempre as que nos são favoráveis.
Mas o amor de Deus nos busca e às vezes de maneira que não esperamos. As tempestades chegam, os barcos balançam, as folhas caem e não podemos impedir as lágrimas.
Todo amor tem atrás de si uma grande história e o amor de Deus tem atrás de si a história de todo o universo.
Aceitar os caminhos e as voltas da vida com o coração aberto, ainda que ferido, é oferecer a Deus a oportunidade para trazer-nos para junto d'Ele.
Os caminhos de Deus são perfeitos. Os atalhos que escolhemos é que são sinuosos. Mas se nos voltamos, temos a promessa de campos floridos, vida serena e lindos amanheceres.

14 de novembro de 2009

O CÉREBRO ESPIRITUAL



O pensamento não é somente o resultado das articulações cerebrais, mas constitui, mais profundamente, a soma complexa das funções ainda imperceptíveis da mente. Todos os seres humanos possuem o poder do pensamento, embora desconheçam a força que carregam consigo.
Nossos pensamentos transformam-se em correntes mentais, colocando-nos em ligação psíquica com o universo de pensamentos alheios, de vital importância para a vida íntima de cada um de nós.
O cérebro espiritual de qualquer pessoa tem a capacidade extraordinária de, ao mesmo tempo e ininterruptamente, emitir mensagens psíquicas e captar ondas mentais de criaturas encarnadas ou desencarnadas.
Há um mundo invisível mas real, imponderável mas positivo, em torno de todos os encarnados. Somos todos espíritos intercomunicando-se intensamente, de modo sutil pelos fios eletromagnéticos do pensamento. O sábio espírito Emmanuel nos esclarece a respeito:
"Assimilamos os pensamentos daqueles que pensam como pensamos. É que, sentindo, mentalizando, falando ou agindo, sintonizamo-nos com as emoções e idéias de todas as pessoas, encarnadas ou desencarnadas, de nossa faixa de simpatia. "Somos todos médiuns.
Se todas as pessoas possuem o poder mental de sintonizar-se com outras mentes, influenciando e sendo influenciadas, podemos concluir que todas as criaturas são médiuns, pois todos nós nos relacionamos com os espíritos, embora grande parte das criaturas não percebam nem de leve esse fenômeno.
Médiuns não são apenas os que possuem determinadas faculdades psíquicas especiais: clariaudiência, clarividência, psicofonia, psicografia, efeitos físicos e magnetismo curador.
Quem não detém nenhuma das faculdades especiais é também um médium, porque possui a força mental para receptar espontaneamente de outras mentes, pelo fenômeno psíquico chamado "inspiração" ou "intuição", muito comum nos acontecimentos do dia-a-dia das pessoas mais espiritualizadas.
Os espíritos estão em toda parte, em intercâmbio profundo com os homens de todas as classes sociais e de todos os graus de moralidade.
Com facilidade, entramos na faixa psíquica de todos os espíritos que se assemelham a tudo aquilo que estamos sentindo, conversando, imaginando ou de acordo com as nossas ações e hábitos diários.
A força de sintonia nascerá sempre de nós para com os espíritos, pois seremos logicamente nós que acionamos a tomada de ligação mental. Para o espírito Emmanuel, "a inspiração é a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos"

Livro: Minha Mente, Meu Mundo – Walter Barcelos

10 de novembro de 2009

A QUEDA


Levar uma queda e levantar-se é rotineiro aos seres humanos comuns. Todavia, sofrer uma queda e reerguer-se com maior disposição, com mais ânimo e determinação de prosseguir a caminhada, esquecendo-se do ocasional acidente, é próprio já dos seres humanos mais evoluídos, os que acreditam na caminhada que realizam, os que têm por objetivo aprimorar-se nessa passagem terrena.
Quem caminha com tal pensamento está bem adequado para viver os dias que correm e o que se aproximam, pois neles há a fé inabalável, que é a mola que impulsiona os que acreditam em Deus e nas futuras moradas e estão livres da ganância e do egoísmo que só medram em espíritos ainda despreparados.

Escrito por Polonius. Fonte: Causas e Efeitos blog

6 de novembro de 2009

A LEI DO EQUILÍBRIO



Podemos aceitar a idéia de que temos poder de causar mudanças de acordo com a nossa vontade. Muitas pessoas deixam que esse processo de metamorfose os leve aonde desejar e não observam que a maioria das transformações de sua vida ocorreram através dos anos.

Assumindo controle sobre nosso processo de mudança, iniciamos a auto-descoberta e transformação, objetivando trabalhar em nossa vida como ela é agora - esqueça o que você poderia ter sido, o que conta é o que deseja ser.

Vamos usar a intenção e o desejo para mudar nossas vidas. Nossos atos devem ser conscientes, intencionais e completos. Impulsos não contam, atos contam. Seja persistente, acreditando que não vai falhar em nada.


A Lei do Equilíbrio diz, muito simplesmente, que se você deseja viver bem, precisa manter todos os aspectos de seu universo em equilíbrio.

Não vamos melhorar o mundo enviando energia ao acaso com apenas uma vaga meta de curar, mas sim ajudando pessoas a mudarem suas percepções, corações e mentes com a idéia de que podemos ser todos especiais e únicos - e isso dá certo!

Precisamos fazer com que as pessoas compreendam que o poder real é o "poder com", não o "poder sobre" os outros; para que a humanidade entenda que a Terra não é nossa, nós somos da Terra. Iniciamos esse processo mudando a nós mesmos. Nós damos o exemplo.

Essa é uma viagem de auto-descoberta que se inicia. Isso tem a ver com a própria libertação de limitações, para que se possa ser verdadeiramente criativo e eficiente na vida.

O aspecto mais importante da percepção da realidade é uma auto--avaliação honesta.

Cada pessoa tem qualidades e talentos naturais, assim como falhas e limitações. Para cada ponto forte, existe um ponto fraco. Reconhecendo a totalidade dessas características podemos colocá-las em uso do modo mais apropriado.

Responsabilidade é uma necessidade absoluta... um atributo sagrado que lhe permite aprender com seus erros. Muitas religiões usam a culpa para dominar o povo. Seus seguidores são levados a se sentir indignos e aprendem que o fracasso é uma qualidade humana inevitável. O conceito dualístico do "pecado original" é muito usado para tal propósito.

Os seguidores aprendem que a única maneira de se salvar é confessar constantemente suas faltas, o que lhes trará redenção. Compreendemos que todos nós temos características individuais, que em diferentes circunstâncias podem se transformar em ganhos ou perdas... se erramos, aprendemos!

Praticando a honestidade, tanto consigo mesmo como com os que o cercam, eliminamos a culpa e vivemos destemidamente. Não devemos fazer coisas porque sempre foram feitas de tal forma, temos que agir de um modo particular, porque este modo traz resultados.

Se a forma tradicional não funciona, temos que enxergar alternativas. Devemos ser inovadores, objetivos e criativos: a vitória não é repetitiva, mas adapta sua forma indefinidamente. Sendo honestos, seremos eficientes, porque isto nos tornará objetivos. Isso nos permitirá buscar as coisas que funcionam e descartar as que não funcionam.
As coisas que funcionam para você podem ser diferentes das que funcionam para mim, mas é assim que deve ser. Somos indivíduos, não clones.

(Bibliografia: O Guerreiro Wicca - Cuhulain, Kerr , Editora Madras)

BY POLONIUS. Causas e Efeitos blog


5 de novembro de 2009

A Importância do Auto-Conhecimento


Por que se conhecer ? Esta é uma pergunta que só você poderá responder. E este é um dos próprios motivos que me leva a olhar constantemente para dentro. É olhando para o nosso interior, examinando e transcendendo nossos padrões herdados de nossos pais, de nossos familiares e da própria cultura e sociedade que poderemos encontrar um sentido em nossas vidas, uma resposta para a pergunta que a maioria de nós tem na mente: "Para que estamos vivos ?"

O auto-conhecimento nos leva a uma profunda viagem ao nosso interior, fazendo nos compreender por que reagimos a uma determinada situação, tornando-nos capazes de fazer uma escolha mais consciente, e que consequentemente nos levará à uma satisfação e sentido de vida cada vez mais significativo.

Desde a mais tenra infância, fomos criando "couraças" para proteger nossa verdadeira essência. Fomos adquirindo padrões sócio-culturais que quando são rígidos e inflexíveis bloqueiam nosso processo de desenvolvimento. Vamos "levando" a vida, escutando apenas o que os outros, a sociedade e os nossos padrões nos dizem para fazer, muitas vezes, não dando ouvidos à nossa própria voz que vem do nosso coração, do nosso interior.

Muitos nem sequer tem consciência dessa voz interior, outros tentam silenciá-la a qualquer custo. Estão ainda iludidos pelas pressões, determinações e medos impostos pela sociedade e pelo próprio ego: "Mas o que vão pensar de mim se eu fizer isto?"

Certas pessoas têm medo do que pode vir a acontecer, mas esquecem que a vida está presente no agora. E é no agora que o coração, que o Ser clama para que o sigamos, confiando e fluindo, pois é aí que está a verdadeira evolução e o verdadeiro aprendizado que trará a paz e a satisfação interior.

Assim, o auto-conhecimento nos leva ao des-envolvimento de nossa Consciência, transcendendo as "couraças" e indo em direção da nossa verdadeira essência de Amor, uma viagem que exige mais coragem do que segurança.

Autor: Saulo Nagamori Fong
Instituto União

http://www.institutouniao.com.br/

4 de novembro de 2009

NÃO PERCA A SERENIDADE!



                                

 .


Nos momentos de incerteza. Calma. Veja Deus no Caro irmão, nos momentos de incerteza faça reflexão, silêncio, meditação; seu mundo interno é amor e vida; há nele luminoso Universo, por toda parte, dentro de você mesmo.

.

Fique firme no leme, nos bons propósitos; não desista, não esqueça que a visão humana enxerga as coisas não como elas são, mas como seu interior permite.

*

Coragem, o processo reencarnatório representa aprendizado. Tenha paciência, alcance o significado do momento.

*

Procure serenar; não estranhe as tempestades que desabam sobre você, elas chegam, limpam o ar, purificam e passam; o reerguimento consciente é o melhor remédio para a dor moral.



*

Evite lágrimas, desespero, lamentações, recriminações, que podem empanar, escurecer mais os problemas ao invés de resolvê-los. Procure não esquecer que o tempo não se esvai em vão.



*

Seja comedido, a virtude não se firma somente por palavras, mas pelo exercício do pensamento no bem; é importante perceber que a força da compreensão do cotidiano ilumina a caminhada.



*

Em qualquer situação desesperadora, a solução certa se alcança pela prece e vigiliatura, que reconquistam, o horizonte da esperança, fortalecendo o praticante pela sintonia com o Creador.



*

Há momentos, no trânsito terreno, graves, tristes, pesados; o homem que freqüenta a academia da espiritualidade aprende a se libertar, a não cair vítima da infâmia, calúnia, injúria, da maledicência, da dor ou sofrimento; aceita humildemente o que não pode mudar; com dignidade, vive o Evangelho do amor, o desprendimento, a caridade, a fraternidade, aprende a ser.



*

Meu caro amigo, seja forte. Não esqueça as lições aprendidas; aceite a diversidade; não existem duas pedras iguais, por que haveria de existir almas com os mesmos sentimentos, pensamentos, maneira de ser ou igualdade?

*

A sabedoria da felicidade é fruto da experiência que conscientiza o homem da transitoriedade da Terra, dando-lhe conhecimento, luz, justiça, promovendo a evolução do espírito. Paz, vida eterna, amor.







Mensagem extraído do livro "Na luta do cotidiano, A força do amor "pelo espírito Leocádio José Correia Psicografado pelo médium Maury Rodrigues da Cruz.





31 de outubro de 2009

A CONQUISTA DE SI MESMO









Ouvir a alma é aprender a discernir entre sentimentos e o conjunto variado de manifestações íntimas do ser, sedimentadas na longa trajetória evolutiva, tais como instintos, tendências, hábitos, complexos, traumas, crenças, desejos, interesses e emoções.





Escutar a alma é aprender a discernir o que queremos da vida, nossa intenção-básica. A intenção do Espírito é a força que impulsiona o progresso através do leque dos sentimentos. A intenção genuína da alma reflete na experiência da afetividade humana, construindo a vastidão das vivências do coração - a metamorfose da sensibilidade.





A conquista de si mesmo consiste em saber interpretar com fidelidade o que buscamos no ato de existir, a intenção magnânima que brota das profundezas da alma em profusão de sentimentos.





Os discípulos sinceros do Espiritismo reflitam na importância do auto-amor como condição indispensável ao bom aproveitamento da reencarnação. Estar em paz consigo é recurso elementar na boa aplicação dos Talentos Divinos a nós confiados.





Amar-se não significa laborar por privilégios vantagens pessoais, mas o modo como convivemos conosco. Resume-se, basicamente, na forma como tratamos a nós próprios. A relação que estabelecemos com nosso mundo íntimo. Sobretudo, o respeito que exercemos àquilo que sentimos. A auto-estima surge quando temos atitude cristã com nossos sentimentos.





O amor a si não se confunde com o egoísmo, porque quem tem atitude amorosa consigo está centrado no self*. Deslocou o foco de seus sentimentos para a fonte de sabedoria e elevação, criando ressonância com o ritmo de Deus. Amar-se é ir ao encontro do Si Mesmo como denominava Jung.



Self: É o arquétipo da totalidade, isto é, tendência existente no inconsciente de todo o ser humano à busca do máximo de si mesmo e ao encontro com Deus. É o centro organizador da psiquê. É o centro do aparelho psíquico, englobando o consciente e o inconsciente.





Livro: Escutando sentimentos – Ermance Dufaux





29 de outubro de 2009

O perfeito caminho de Deus



Tem dias que trocaríamos facilmente por um outro, que preferiríamos talvez que não existissem. Isso por que suportamos mal os ventos contrários. Mas Deus fez esse dia e os outros, os que passaram e os que virão ainda e chegamos onde chegamos por que nas dificuldades encontramos forças para superar e continuar o caminho.
Não adianta querer passar por atalhos, evitar o que de inevitável nos espera, o que testa nossa paciência, resistência e mesmo nosso amor. Os caminhos que tivermos que atravessar, atravessaremos e devemos fazê-lo de cabeça erguida e olhos postos no horizonte.
Quando Deus nos criou, traçou nossos planos, idealizou nossa vida e projetou nossos sonhos. A nossa liberdade de escolha, essa pela qual lutamos com tanto orgulho, nos leva a outros campos, outras paisagens, nem sempre as que nos são favoráveis.
Mas o amor de Deus nos busca e às vezes de maneira que não esperamos. As tempestades chegam, os barcos balançam, as folhas caem e não podemos impedir as lágrimas.
Todo amor tem atrás de si uma grande história e o amor de Deus tem atrás de si a história de todo o universo.
Aceitar os caminhos e as voltas da vida com o coração aberto, ainda que ferido, é oferecer a Deus a oportunidade para trazer-nos para junto d'Ele.
Os caminhos de Deus são perfeitos. Os atalhos que escolhemos é que são sinuosos. Mas se nos voltamos para Ele, temos a promessa de campos floridos, vida serena e lindos amanheceres.

Autora: Letícia Thompson 


28 de outubro de 2009

AS MARCAS DA ALMA


O Espiritismo ensina, e a razão confirma, que cada um é um Espírito imortal, com inúmeras reencarnações, cujo princípio - simples e ignorante - foi o mesmo, mas que, a partir dali, as experiências, as escolhas e, principalmente, a vontade, denotam o caminho de cada ser, produzindo a sua própria individualidade.
Esta individualidade, a identidade do Espírito, indica as marcas da Alma de cada ser, as aquisições morais, as imperfeições a serem trabalhadas, as conquistas intelectuais, a formação do caráter. André Luiz¹ usa o termo tempo de evolução para caracterizar aquilo que a vida já lhe deu e, tempo de esforço pessoal na construção do destino, aquilo que ele próprio já deu à vida, constituindo, assim, o patrimônio do Espírito.
Semelhante ao corpo, que possui as digitais e outras marcas que o identificam, a Alma apresenta seus matizes que implicam na singularidade de cada pessoa - a assinatura espiritual - que demonstra a importância de cada indivíduo perante Deus, o próximo e a vida.
Identificar-se com sua autobiografia, vivendo a própria história, é compromisso assumido na espiritualidade, antes do retorno à matéria, esquecido por alguns que procuram viver a história (sonhos) do outro, vivendo por imitação, olvidando a importância de que, na orquestra da vida, todos os instrumentos devem ser bem executados e o seu comprometimento é especializar-se no seu instrumento, ou seja, cumprir a sua missão, o que não impede o indivíduo de buscar exemplos positivos no objetivo de estimular sua trajetória.
Acreditar nas suas potencialidades, nos seus projetos mais nobres depende de um rigoroso autoconhecimento. Quando alguém busca ser íntimo de si mesmo, procura conhecer a própria singularidade; quando se é íntimo do outro, esta singularidade é compartilhada.
Viver em profundidade as marcas da alma, ser você mesmo em todas as esferas da vida é o caminho para a renovação moral imprescindível. Perante os desafios da vida, assumir com responsabilidade, não superficializando os enfrentamentos ou fugindo das dificuldades - atitudes que demonstram imaturidade espiritual.
Assim como se traz as marcas da alma (resultados das experiências reencarnatórias), durante a existência terrena, adquirem-se novas marcas na alma que passarão a fazer parte da bagagem espiritual.
Não se passa por ninguém, nem ninguém passa pelo outro sem deixar sua marca. Algumas são mais profundas, outras mais sutis, mas, de qualquer forma, ninguém fica imperceptível na história do outro. Assim vai se construindo a individualidade espiritual: adquirindo valores, resgatando débitos, evoluindo.
Tomar consciência disso induz o indivíduo a reconhecer que o outro também é possuidor de suas próprias marcas, com erros e acertos, virtudes e defeitos, o que o leva a ter uma postura mais tolerante e compreensiva, menos exigente e mais amorosa.
Assim, frente às escolhas que se tem que fazer, haverá uma acentuada transformação, pois a vida, sendo um processo de aprendizado contínuo, dificilmente serão tomadas decisões que possam prejudicar ao próximo ou a si mesmo, deixando no mundo as melhores marcas possíveis.

Luis Roberto Scholl

Fonte: XAVIER, Francisco; VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 23 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. p.25

27 de outubro de 2009

MEDIUNIDADE NÃO É PROFISSÃO!


A par da questão moral, apresenta-se uma consideração efetiva não menos importante, que entende com a natureza mesma da faculdade. A mediunidade séria não pode ser e não o será nunca uma profissão, não só porque se desacreditaria moralmente, identificada para logo com a dos ledores da boa-sorte, como também porque um obstáculo a isso se opõe.
É que se trata de uma faculdade essencialmente móvel, fugidia e mutável, com cuja perenidade, pois, ninguém pode contar. Constituiria, portanto, para o explorador, uma fonte absolutamente incerta de receitas, de natureza a poder faltar-lhe no momento exato em que mais necessária lhe fosse.
Coisa diversa é o talento adquirido pelo estudo, pelo trabalho e que, por essa razão mesma, representa uma propriedade da qual naturalmente lícito é, ao seu possuidor, tirar partido. A mediunidade, porém, não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. Pode subsistir a aptidão, mas o seu exercício se anula.
Daí vem não haver no mundo um único médium capaz de garantir a obtenção de qualquer fenômeno espírita em dado instante. Explorar alguém a mediunidade é, conseguintemente, dispor de uma coisa da qual não é realmente dono. Afirmar o contrário é enganar a quem paga.
Há mais: não é de si próprio que o explorador dispõe; é do concurso dos Espíritos, das almas dos mortos, que ele põe a preço de moeda. Essa idéia causa instintiva repugnância.
Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, pela credulidade e pela superstição que motivou a proibição de Moisés.
O moderno Espiritismo, compreendendo o lado sério da questão, pelo descrédito a que lançou essa exploração, elevou a mediunidade à categoria de missão. (Veja-se: O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXVIII. — O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. XI.)
A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais absoluto é a mediunidade curadora. O médico dá o fruto de seus estudos, feitos, muita vez, à custa de sacrifícios penosos. O magnetizador dá o seu próprio fluido, por vezes até a sua saúde.
Podem pôr-lhes preço. O médium curador transmite o fluido salutar dos bons Espíritos; não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os apóstolos, ainda que pobres, nada cobravam pelas curas que operavam.
Procure, pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVI, itens 9 e 10.

DEFICIÊNCIAS

Já andei por tantos caminhos e já vivi tantas coisas, que hoje vejo que o preconceito e discriminação estão em cada um de nós, e cabe a nós quebrá-los para que possamos viver numa sociedade mais justa e humana.
Hoje posso afirmar que:
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E "Miserável" somos todos que não conseguimos falar com Deus.

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Renata Vilela. http://www.floramarela.com.br/


19 de outubro de 2009

A LEI DO EQUILÍBRIO


Podemos aceitar a idéia de que temos poder de causar mudanças de acordo com a nossa vontade. Muitas pessoas deixam que esse processo de metamorfose os leve aonde desejar e não observam que a maioria das transformações de sua vida ocorreram através dos anos. 
Assumindo controle sobre nosso processo de mudança, iniciamos a auto-descoberta e transformação, objetivando trabalhar em nossa vida como ela é agora - esqueça o que você poderia ter sido, o que conta é o que deseja ser.
Vamos usar a intenção e o desejo para mudar nossas vidas. 
Nossos atos devem ser conscientes, intencionais e completos. Impulsos não contam, atos contam. Seja persistente, acreditando que não vai falhar em nada.
A Lei do Equilíbrio diz, muito simplesmente, que se você deseja viver bem, precisa manter todos os aspectos de seu universo em equilíbrio. 
Não vamos melhorar o mundo enviando energia ao acaso com apenas uma vaga meta de curar, mas sim ajudando pessoas a mudarem suas percepções, corações e mentes com a idéia de que podemos ser todos especiais e únicos - e isso dá certo!
Precisamos fazer com que as pessoas compreendam que o poder real é o "poder com", não o "poder sobre" os outros; para que a humanidade entenda que a Terra não é nossa, nós somos da Terra. Iniciamos esse processo mudando a nós mesmos. Nós damos o exemplo. 
Essa é uma viagem de auto-descoberta que se inicia. Isso tem a ver com a própria libertação de limitações, para que se possa ser verdadeiramente criativo e eficiente na vida.
O aspecto mais importante da percepção da realidade é uma auto-avaliação honesta. Cada pessoa tem qualidades e talentos naturais, assim como falhas e limitações. Para cada ponto forte, existe um ponto fraco. Reconhecendo a totalidade dessas características podemos colocá-las em uso do modo mais apropriado.
Responsabilidade é uma necessidade absoluta... um atributo sagrado que lhe permite aprender com seus erros.
Muitas religiões usam a culpa para dominar o povo. Seus seguidores são levados a se sentir indignos e aprendem que o fracasso é uma qualidade humana inevitável. O conceito dualístico do "pecado original" é muito usado para tal propósito. 
Os seguidores aprendem que a única maneira de se salvar é confessar constantemente suas faltas, o que lhes trará redenção.
Compreendemos que todos nós temos características individuais, que em diferentes circunstâncias podem se transformar em ganhos ou perdas... se erramos, aprendemos!
Praticando a honestidade, tanto consigo mesmo como com os que o cercam, eliminamos a culpa e vivemos destemidamente.
Não devemos fazer coisas porque sempre foram feitas de tal forma, temos que agir de um modo particular, porque este modo traz resultados. 
Se a forma tradicional não funciona, temos que enxergar alternativas. Devemos ser inovadores, objetivos e criativos: a vitória não é repetitiva, mas adapta sua forma indefinidamente.
Sendo honestos, seremos eficientes, porque isto nos tornará objetivos. Isso nos permitirá buscar as coisas que funcionam e descartar as que não funcionam. As coisas que funcionam para você podem ser diferentes das que funcionam para mim, mas é assim que deve ser. Somos indivíduos, não clones.

(Bibliografia: O Guerreiro Wicca - Cuhulain, Kerr , Editora Madras)

BY POLONIUS. Causas e Efeitos blog


14 de outubro de 2009

Os mistérios da mente humana


Objetos atravessando paredes. Pessoas levitando no ar. Fogo espontâneo. Tudo isso é possível? A parapsicologia diz que sim. O Ciência & Saúde desta semana tenta desvendar os mistérios e poderes da nossa mente. Afinal, do que somos capazes?
Com toda certeza você já ouviu falar que a nossa mente pode tudo. Desde curar o próprio corpo a partir do pensamento positivo a fazer coisas que parecem ser impossíveis, como mover objetos usando apenas a força da mente. Mas será que tudo isso realmente acontece? O assunto ainda é muito polêmico e há pouca comprovação científica a respeito.
No entanto, especialistas na parapsicologia e em outras áreas afins afirmam enfaticamente que nossa mente é extremamente poderosa. O problema, segundo eles, é que nos importamos demais com o consciente e não prestamos atenção em tudo que o subconsciente é capaz.
A parapsicologia se dedica a estudar os fenômenos misteriosos, à primeira vista inexplicáveis, mas que estão relacionadas com o ser humano. O padre Oscar González Quevedo, fundador e diretor do Centro Latino Americano de Parapsicologia, explica que a mente é maravilhosa, mas não aproveitamos tudo que ela tem a oferecer.
“Se a humanidade tivesse colaborado o mínimo com o plano de Deus, dominaríamos tudo, saberíamos tudo, não esqueceríamos nada, nem passado, nem presente e nem futuro. Até mesmo em uma margem de dois séculos até a quinta geração antes de nós”, afirma padre Quevedo.
José Bonezzi, presidente do Instituto de Parapsicologia de Joinville, destaca que o homem é um ser transcendental e capaz de transmutar energia. “Não há nenhum milagre, o que há é o aproveitamento da própria capacidade de concentrar sua fé na competência para realizar algo. Na verdade, o método utilizado para isso pouco importa. Um místico que busca o poder de cura através da meditação é um exemplo dessa possibilidade”.
Para o padre Lauro Trevisan, formado em filosofia e especialista em Psicologia, nós somos o que pensamos. É por isso que ele destaca a importância da auto-ajuda, do pensamento positivo e da meditação para uma vida mais feliz.
“O mundo que criamos na mente, por meio do pensamento, das crenças, da filosofia de vida, dos conceitos, é o mundo que se expressa na nossa vida. É por isso que existe o conselho de que as pessoas tenham pensamentos positivos. Nós colhemos o que semeamos na mente”, explica.
A meditação, segundo ele, é a forma prática de aprofundar o pensamento. “Pela meditação se chega ao nível mental alfa, em que o cérebro baixa a pulsação e, nesse estágio, aumenta o campo da inteligência, da memória, da lucidez, da criatividade e do poder. A mente consciente cria, o subconsciente executa”.
Ved Arora, diretora do espaço Instituto Indiano de Ioga Vivekananda, explica que, normalmente, usamos apenas 10% da capacidade da nossa mente. “Quanto mais ficamos relaxados, a força da mente vai se expandindo”. No entanto, conforme José Bonezzi, usamos, sim, toda a nossa capacidade mental.
“O que acontece é que a mente consciente ocuparia aproximadamente 10% do cérebro, enquanto o inconsciente ocuparia o restante”. Mas nem tudo é tão simples assim. João Ilo Coelho Barbosa, professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), destaca que a meditação ajuda, principalmente no relaxamento e na concentração. “Estudos que mostram isso”.
Quanto ao restante das teorias sobre parapsicologia e afins, ele é enfático: “não há evidências científicas. O cérebro é um evento físico. Quando eu falo de mente, onde está ela? Como se observa? É conceito, um nome que a gente dá”. Nas próximas páginas, o Ciência & Saúde mostra os dois lados da moeda e tenta desvendar os mistérios que estão por trás da nossa mente.

Fonte: O Povo Online